terça-feira, 4 de junho de 2019

OS GIGANTES FINANCEIROS DE ANGOLA E A SABOTAGEM | JOSÉ LOURENÇO

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Nos últimos meses assistimos em Angola uma clara sabotagem contra o actual Executivo dos grandes gigantes financeiros. Refiro me a constante falta de bens de primeira necessidade.

Falta água, falta luz, falta lambula nos bairros, o preço do cimento não desce tudo porque privatizaram as fábricas nos poderosos deste país, já não há construções anárquicas e os zangões só recebem pessoas de baixa renda porque as centralidades venderam a sei lá quem? Numa inscrição a tempo record.

As empresas que buscam os produtos das fontes de produção nem sempre o fazem a tempo e hora e os bancos que processam o pagamento dos serviços estão sem sistema ou seja estão a dificultar o novo sistema.

O nome antes era salário agora chama-se pagamentos por transferência.  A falta de combustível e gás num país abundante em petróleo mostra o quão distante «Angola quanto tempo falta para amanhã»

Para quando a Refinaria?


A minha memória como é tão fértil em 1992 culpado era a unita que destruía os posto de luz agora são as greves que tornam as águas turvas. O país mudou mesmo já há liberdade de ouvir o contraditório. Diz se em reuniões de portas fechadas que os gigantes financeiros desafiam até o titular do poder executivo a desestabilizar a banca. A ser verdade esta gente não ama Angola porque retirar o capital num país que vos tornou rico é falta de amor e visão. Um dia voltarão a ser pobre porque a Europa onde guardamos o dinheiro chama-nos de corruptos mas são os dinheiros da África que sustenta o status quo internacional e quando eles pensarem em guerra nos venderam armas.Eles gostam de nós mas amam mais o nosso dinheiro.


A teoria da hegemonia financeira admite a simbiose do sector bancário e da indústria, e reconhece a posição central dos bancos no fluxo dos capitais. As grandes instituições financeiras dominam os fluxos dos capitais. A teoria da constelação de interesses, desenvolvida por John Scott, converge em grande parte com a teoria da hegemonia financeira. O desenvolvimento acionado interfirmas produziu um sistema unificado de capitalismo financeiro, mas criou igualmente um sector dominante de empresas cuja propriedade está completamente despersonalizada. Deste modo encontramo-nos perante uma situação que não depende nem do «controlo bancário» nem do «controlo empresarial» mas que procede de uma forma de controlo por uma «constelação de interesses» um pequeno número de acionistas institucionais possui pacotes de acções permitindo intervenções na gestão de numerosas grandes empresas, mas não têm a necessária coesão para formar um grupo que vise a totalidade do controlo ativo.

Numa sociedade moderna complexa, a elite dirigente é diversificada e comporta grupos que defendem interesses específicos. Assim, as elites económicas e as elites políticas têm desafios diferentes e invocam legitimidades particulares. Todavia, na gestão corrente mantêm relações estreitas. Logo, uma mudança notável que afete uma das duas elites só pode ter efeitos em retorno sobre a outra.(HUTHER 2004)

Quem faz água sair turva? Quem costuma a vandalizar os postos de luz? Quem faz o gás de cozinha faltar? Quem faz o combustível faltar? Daqui algum tempo também estaremos a falta do pão ou o pão poderá subir de preço tão logo o combustível e o táxi subir...... mas ninguém nos tira da cabeça que não há conspiração pelos gritos da falta de água do curoca ao bairro simioni. Dividem só os ministério ENERGIA E ÁGUA deixam a responsabilidade da energia com ele e dão as águas a outro João que nos pode fazer milagre já que estes profetas(ELIAS) não vão ao cunene desafiar os tranca chuvas.

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