cerca de 500 mil cidadãos, dos dois milhões e 319 mil habitantes da província do Huambo, possui o bilhete de Identidade, representando apenas 25 porcento
A informação foi avançada ontem, à Angop, pelo delegado da Justiça e dos Direitos Humanos do Huambo, Ernesto Estevão Pedro, ao afirmar que os referidos cidadãos trataram e receberam os seus BI deste a informatização dos Serviços de Identificação Civil e Criminal no país, a 30 de Outubro de 2001 até ao final de 2018. De acordo com o responsável, a cifra está aquém das expectativas, que era de atingir, nos últimos 17 anos, metade da população da província.Apontou a falta de serviços de identificação civil e criminal em alguns municípios da província, assim como a insuficiência de meios como condicionantes que impossibilitaram a obtenção do documento por mais cidadãos. Informou que dos 11 municípios da província, apenas sete possuem os serviços de identificação, entre os quais, o Huambo, com três repartições, Caála e Bailundo, Londuimbali, Ucuma, Caála e Ecunha, todos com um cada, perfazendo um total de nove postos em toda extensão da região planáltica do país.
Contudo, assegurou que esforços a nível local e ministerial estão a ser envidados para que as localidades que ainda não dispõem de postos de identificação civil sejam abrangidas. No seu entender, a municipalização dos serviços do sector vai permitir que ali onde os cidadãos estiverem sejam devidamente identificados e obtenham o seu bilhete de identidade, sem necessidade de se deslocarem para outras zonas, muitas vezes com custo de transportação avultados.
O País
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