Foto: Adjali Paulo
A UNITA agendou a realização do XIII Congresso Ordinário para o segundo semestre de 2019, refere o comunicado final do encerramento da IV Reunião Ordinária da Comissão Política, realizado no passado fim-de-semana. No encontro, o "Galo Negro" defendeu a urgência de se iniciar o processo de revisão constitucional.
Segundo o comunicado final do encontro, divulgado esta segunda-feira, 17, a UNITA considera que o Governo colocou em marcha uma "campanha de políticas ilusórias, que, um ano depois, não reflectem melhorias na vida dos angolanos".
Apelando à vigilância dos cidadãos, o principal partido da oposição insiste na ideia de que a linha discursiva do actual Chefe do Executivo não se traduz numa mudança real para a população, que se confronta com problemas de desemprego, subida do custo de vida e fraca assistência médica e medicamentosa.
"A Comissão Política alerta os angolanos para as raízes profundas dos problemas que o país vive há mais de quatro décadas não radicarem apenas na corrupção, mas sim e sobretudo na mentalidade hegemónica e exclusivista, defendida pelo partido Estado", le-se no comunicado.
O partido do "Galo Negro" entende que no país prevalece uma política de exclusão, praticada por uma minoria de angolanos em relação aos outros, realidade que classifica como o problema político maior em Angola. A solução, aponta a UNITA, passa pela participação e inclusão política, económica, social e cultural, assim como pela elevação moral e pela confiança no republicanismo.
A Comissão Política da UNITA defende igualmente a urgência de se iniciar o processo de revisão constitucional, que destaca como uma das condições essenciais para se promover processos eleitorais transparentes e justos, que viabilizem alternâncias com base na vontade dos angolanos.
Ainda no plano eleitoral, o principal partido da oposição avalia como satisfatório o seu grau de prontidão em relação ao Processo Autárquico, tendo aprovado a tese sobre a descentralização político-administrativa, denominada "Carta da UNITA sobre Autonomia Local". O documento reflecte a visão da força política quanto à implementação das autarquias em Angola, defendendo que devem ocorrer de forma simultânea em todo o país.
Para além do olhar sobre os desenvolvimentos políticos, os "Maninhos" debruçaram-se sobre os actos de violência doméstica que têm sido perpetrados no país, sobretudo contra a mulher e criança.
Condenando essas práticas, a UNITA assinalou que algumas resvalam para actos de extrema violência agravados por requintes de crueldade, exortando todos os angolanos a pautarem por uma cultura de tolerância e de respeito pelo outro.
Ainda sobre a criminalidade, a Comissão Política da UNITA adianta que "constatou, com bastante preocupação o incremento de homicídios, tendo como autores agentes da ordem pública".
Perante este quadro, condenado "veementemente" pelo partido, o "Galo Negro" insta as instituições públicas a conter esses actos de violência gratuita, "exigindo a responsabilização criminal dos autores e a responsabilização política das chefias que permitem a continuidade" desses comportamentos.
Apelando à vigilância dos cidadãos, o principal partido da oposição insiste na ideia de que a linha discursiva do actual Chefe do Executivo não se traduz numa mudança real para a população, que se confronta com problemas de desemprego, subida do custo de vida e fraca assistência médica e medicamentosa.
"A Comissão Política alerta os angolanos para as raízes profundas dos problemas que o país vive há mais de quatro décadas não radicarem apenas na corrupção, mas sim e sobretudo na mentalidade hegemónica e exclusivista, defendida pelo partido Estado", le-se no comunicado.
O partido do "Galo Negro" entende que no país prevalece uma política de exclusão, praticada por uma minoria de angolanos em relação aos outros, realidade que classifica como o problema político maior em Angola. A solução, aponta a UNITA, passa pela participação e inclusão política, económica, social e cultural, assim como pela elevação moral e pela confiança no republicanismo.
A Comissão Política da UNITA defende igualmente a urgência de se iniciar o processo de revisão constitucional, que destaca como uma das condições essenciais para se promover processos eleitorais transparentes e justos, que viabilizem alternâncias com base na vontade dos angolanos.
Ainda no plano eleitoral, o principal partido da oposição avalia como satisfatório o seu grau de prontidão em relação ao Processo Autárquico, tendo aprovado a tese sobre a descentralização político-administrativa, denominada "Carta da UNITA sobre Autonomia Local". O documento reflecte a visão da força política quanto à implementação das autarquias em Angola, defendendo que devem ocorrer de forma simultânea em todo o país.
Criminalidade preocupa partido
Para além do olhar sobre os desenvolvimentos políticos, os "Maninhos" debruçaram-se sobre os actos de violência doméstica que têm sido perpetrados no país, sobretudo contra a mulher e criança.
Condenando essas práticas, a UNITA assinalou que algumas resvalam para actos de extrema violência agravados por requintes de crueldade, exortando todos os angolanos a pautarem por uma cultura de tolerância e de respeito pelo outro.
Ainda sobre a criminalidade, a Comissão Política da UNITA adianta que "constatou, com bastante preocupação o incremento de homicídios, tendo como autores agentes da ordem pública".
Perante este quadro, condenado "veementemente" pelo partido, o "Galo Negro" insta as instituições públicas a conter esses actos de violência gratuita, "exigindo a responsabilização criminal dos autores e a responsabilização política das chefias que permitem a continuidade" desses comportamentos.
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