Fotografia: DR
Cientistas afirmam que um ultra-som rápido aos vasos sanguíneos do pescoço, em pessoas de meia-idade, é capaz de prever os riscos de declínio cognitivo até uma década antes de os sintomas surgirem.
A ciência ainda não sabe por que motivo algumas pessoas desenvolvem demência e outras não, mas à falta de melhor avisa que este teste inovador vai ajudar.
Cientistas afirmam que um ultra-som rápido aos vasos sanguíneos do pescoço, em pessoas de meia-idade, é capaz de prever os riscos de declínio cognitivo até uma década antes de os sintomas surgirem.
A ciência ainda não sabe por que motivo algumas pessoas desenvolvem demência e outras não, mas à falta de melhor avisa que este teste inovador vai ajudar.
A conclusão é de um grupo de investigadores da University College London, da Inglaterra, ao descobrirem que um exame por ultra-som aos vasos sanguíneos do pescoço, que não demora mais de cinco minutos a fazer, permite medir a pressão do fluxo sanguíneo que parte dali para o cérebro.
Após analisarem 3.191 voluntários dos 40 aos 50 anos, ao longo de 15 anos, para melhor entenderem as implicações na saúde a longo prazo, os cientistas concluíram que aqueles que tinham um fluxo sanguíneo mais forte eram também os que revelavam um risco 50 por cento maior de virem a perder faculdades mentais na década seguinte, quando comparados com os outros participantes da amostra.
Isto porque o envelhecimento faz com que as artérias endureçam, perdendo progressivamente a capacidade de resistir aos disparos constantes do sangue nas paredes.
Quanto maior a pressão sanguínea, mais difícil se torna então proteger os delicados vasos sanguíneos do cérebro e maiores as probabilidades de ocorrerem mini derrames que, a seu tempo, aumentam exponencialmente o risco de demência.
“Demonstrámos a primeira relação directa entre a intensidade dos impulsos transmitidos em direcção ao cérebro e cada batimento do coração com o futuro enfraquecimento da função cognitiva”, disse à BBC Scott Chiesa, investigador na University College London.
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