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A UNITA, maior partido da oposição, condenou, esta quinta-feira, 16, a designação do juiz Manuel Pereira da Silva "Manico" ao cargo de presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), e exigiu a nulidade do concurso público promovido pelo Conselho Superior da Magistratura (CSMJ), que designou o novo responsável do órgão que trata das eleições em Angola.
Para além do "Galo Negro", outros opositores do partido no poder consideram que o CSMJ indicou para a presidência de um órgão independente "um militante declarado do MPLA" que não garante nenhuma neutralidade nas decisões.
A escolha do novo responsável máximo da CNE decorreu em volta de um polémico concurso público realizado no início do ano passado.
O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, defende a anulação do concurso em respeito ao estado de direito que se deseja edificar no país. Para Adalberto Costa Júnior a designação " é um péssimo indício perante os desafios de credibilidade de transparência dos processos eleitorais. O interesse público foi sufocado pelos interesses privados e de grupo".
Manuel Pereira da Silva, que ocupava as funções de presidente da Comissão Provincial Eleitoral de Luanda, é acusado de ser a figura que "arquitectou a fraude eleitoral" na capital do país na fase das eleições gerais de 2017.
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