O pico de actividade que por estes dias se vive na Procuradoria-Geral da República (PGR), especialmente mediatizado a partir das detenções do antigo ministro dos Transportes e do ex-presidente do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola, aguçou a criatividade dos criminosos, que, em nome da instituição têm inventado investigações contra algumas individualidades, num esquema que envolve tentativas de extorsão.
O alerta chega da própria PGR que, através de um comunicado, previne a população para a existência "de uma rede de indivíduos não identificados" que se fazem passar por funcionários da Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal.
"Aproveitando-se das circunstâncias do momento", marcado por um volume inédito de investigações, os falsários realizam telefonemas a individualidades "para anunciar a instauração de procedimento criminal contra os mesmos", informa a PGR.
Segundo a nota divulgada nesta sexta-feira, 28, nalguns casos o esquema envolve tentativas de extorsão de valores.
"Neste contexto, alerta-se o público em geral para não se deixar enganar por esses falsários e denunciá-los às autoridades, devendo registar os seus terminais telefónicos e nomes sempre que possível", lê-se no comunicado.
A Procuradoria informa ainda que "qualquer notificação para responder em processo penal é feita em documento oficial da PGR, assinado por magistrado do Ministério Público competente e autenticado com carimbo em uso na instituição".
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