Angola solicitou o auxílio do FMI porque a sua economia vem experimentando desde o segundo semestre de 2014 um período económico e financeiro adverso, determinado por um choque externo que teve sérias implicações nas contas fiscais do País, na balança de pagamentos, no mercado cambial e na economia real.
Para o Ministério das Finanças, o Executivo tem adoptado várias medidas de gestão conjuntural para amortecer os impactos do choque do preço do petróleo, nomeadamente de natureza fiscal, monetária e comercial, considerando necessárias outras acções estruturais e institucionais para o reforço da resiliência financeira e económica do país.
Angola participa nas reuniões de Primavera do FMI e Grupo do Banco Mundial que decorrem até domingo em Washington com uma delegação chefiada pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, e que integra também o governador do Banco Nacional de Angola, José Massano, entre outros.
Durante a estada na capital dos EUA, a missão angolana participará em eventos internacionais organizados por bancos de investimento e parceiros, nomeadamente os bancos VTB, HSBC, Deutche Bank e Goldman Sachs. Entre os investidores, encontram-se alguns vinculados à próxima operação de emissão de obrigações do Estado nos mercados financeiros internacionais, dando continuidade e consolidando a curva de rendimentos dos títulos angolanos.
O Instrumento de Coordenação de Políticas (PCI) é uma ferramenta não financeira aberta a todos os membros do Fundo Monetário Internacional (FMI). Permite assinalar compromisso com as reformas e catalisar o financiamento de outras fontes. O estabelecimento do PCI faz parte de um esforço amplo do Fundo para fortalecer a rede de segurança financeira global - uma rede de instrumentos de seguro e empréstimo que os países podem usar caso enfrentem uma crise.
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