"Fomos informados do arresto nas contas da UNITA em Luanda, um arresto que nos diz que, todos os fantasmas, todos os argumentos estão a ser levantados no sentido de, mesmo com o abraço da ilegalidade, tentarem asfixiar a dinâmica da UNITA", disse o presidente do partido do "Galo Negro" na inauguração da sede da LIMA (braço feminino do partido), em Luanda, na quarta-feira, 25.
O Tribunal Provincial de Luanda bloqueou há dias as contas bancarias da UNITA nos bancos BPC e BIC com o argumento de que foi activado um processo de há cerca de quatro anos, movido por uma empresa privada que reclama pagamentos de serviços no âmbito do projecto da "TV Raiar".
A direcção da UNITA apercebeu-se do bloqueio das contas bancárias, a partir da cidade do Huambo, onde uma delegação chefiada pelo seu Presidente, Adalberto Costa Júnior, realizou este mês a II Reunião Ordinária da Comissão Política, quando tentaram realizar pagamentos para as despesas da delegação.
"Se já vínhamos acrescentando indicadores da diminuição daquilo que são factores do Estado Democrático e de Direito, o respeito por valores do Estado Democrático e de Direito, juntamos o uso do poder judicial, juntamos o uso também das instituições bancárias do nosso País. Porque, de facto, aquele arresto está muito para além da legalidade dos actos", acrescentou.
Mesmo com arresto de contas, o presidente da UNITA disse que o partido não ficou parado com a realização de várias actividades partidárias em todas as províncias.
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