Duas comerciantes angolanas foram detidas a tentarem transpor o posto fronteiriço do luvo , no município de mbanza Kongo, província do Zaire, com Noventa mil dólares norte-americanos
O porta-voz da Polícia no Zaire, inspectorchefe Luís Bernardo, disse a OPAÍS que os valores foram detectados na sequência das acções de vistoria que os efectivos destacados na comuna do Luvo têm levado a cabo. Explicou que as negociantes alegam que pretendiam transpor a fronteira de Angola com a República Democrática do Congo (RDC) com o intuído de adquirirem bens materiais para virem comercializar no nosso país. “Elas levavam os valores dentro da roupa interior.Amarraram o dinheiro nas nádegas, fazendo parecer enchimento, fita-colaram e puseram uma cinta por cima para apertar”, detalhou. Segundo o porta-voz, o dinheiro foi encontrado no momento da revista da bagagem pessoal e fiscalização externa, depois de elas terem sido convidadas a entrarem na casota feminina.
“Foi aí que as colegas da Polícia Fiscal conseguiram detectar o dinheiro que transportavam às escondidas”, frisou. No decorrer dos interrogatórios, as acusadas confessaram transportar essa soma para fins comerciais naquele país vizinho. Salientou ainda que nesse tipo de acções, a fiscalização externa é feita a todos os cidadãos que pretendem transpor a fronteira para fazer compras, quando o mercado está no outro lado.
Diante desta situação, Luís Bernardo explicou que as cidadãs não podiam transportar essa avultada quantia financeira porque o Banco Nacional de Angola (BNA) estipula como limite 10 mil dólares, no caso dessa moeda estrangeira, e 50 mil Kwanzas, quando se trata da moeda angolana.
Esta é a primeira infracção de transgressão cambial a registarse desde o princípio deste ano no posto aduaneiro do Luvo. Todavia, elas podem vir a recuperar tais montantes mediante o pagamento de uma multa por fuga ao fisco.
Um hectar de liamba destruído Um hectare de plantação de canábis, vulgo liamba, foi destruído neste último fim-de-semana na comuna de Kiende, a 30 quilómetros da capital do Zaire, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), em coordenação com efectivos da Polícia Nacional. No terreno estavam três mil plantas de canábis.
Em declarações a OPAÍS, inspector chefe Luís Bernardo disse que as plantações foram descobertas através de denúncias dos habitantes da localidade. Segundo o porta-voz do comando provincial da corporação, detiveram em flagrante delito o dono da lavra e seis indivíduos supostamente envolvidos no cultivo do produto.
Foram ainda detidos outros sete cidadãos presumivelmente implicados em diversos crimes, destes, seis em consequência de acções investigativas. As forças da Ordem apreenderam também uma embarcação com dois mil e 430 litros de combustível, dos quais mil e 170 litros de gasóleo e mil e 260 litros de gasóleo.
Detida mulher acusada de abandonar criança na lixeira
uma mulher de 22 anos de idade, acusada de ter abandonado um recém-nascido na passada quinta-feira numa das lixeiras do bairro Kindombele, periferia da cidade do Soyo, província do Zaire, foi detida Sábado pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC). Trata-se de matondo Filipina, cidadã da república democrática do Congo (rdC) e residente, actualmente, no bairro mongo-soyo, periferia da cidade, segundo a Angop.
A acusada disse ter abandonado o filho por ter nascido com malformação congénita nos membros inferiores, facto a que associa também a falta de apoio por parte do marido que se encontra a viver na RDC.
“o pai da criança abandonou-me há mais de um ano e foi se embora para a rdC. Não tenho possibilidades para sustentar essa criança”, frisou. Entretanto, o responsável do SIC no Soyo, inspector-chefe Jorge das dores Cuti, disse que a detenção desta cidadã foi possível graças à colaboração de alguns membros da sua família. Caso idêntico foi registado em 2016, no mesmo município, quando um recém-nascido foi encontrado atirado nos mangais do rio Zaire.
O País
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