Vinte novos casos de lepra foram diagnosticados no decorrer deste mês nos municípios do Lobito e do Cubal, na província de Benguela, pelas autoridades sanitárias, informou ontem a supervisora do programa local de combate a doença, Afonsa Nanantula.
Em entrevista à imprensa, numa ante-visão ao Dia Mundial de Combate à Lepra, a assinalar-se a 25 de Janeiro, a responsável disse que estes novos casos figuram nos 155 pacientes que recebem assistência médica e medicamentosa através do Programa Provincial de Benguela de Combate à doença, 135 dos quais transitaram de 2018.
Segundo noticiou a Angop, sem avançar dados comparativos em relação ao mesmo período de 2018 sobre novos casos da doença, Afonsa Nanantula afirmou que, dos 155 pacientes, 17 são crianças, de ambos os sexos, com idades entre os sete e os 15 anos.
No ano passado, as autoridades sanitárias notificaram um universo de 172 doentes, dos quais apenas 155 continuam com o tratamento e 17 ficaram livres da doença após tratamento ambulatório. A província de Benguela é umas das mais endémicas do país, pelo que prevê para o corrente ano um aumento do número de casos de lepra devido à negligência das pessoas afectadas.
No ano passado, as autoridades sanitárias notificaram um universo de 172 doentes, dos quais apenas 155 continuam com o tratamento e 17 ficaram livres da doença após tratamento ambulatório. A província de Benguela é umas das mais endémicas do país, pelo que prevê para o corrente ano um aumento do número de casos de lepra devido à negligência das pessoas afectadas.
Defendeu, por outro lado, a necessidade de se redobrar acções de vigilância epidemiológica, visando a rápida intervenção das autoridades sanitárias no seio das comunidades, visto que o programa local de combate a essa doença conta também com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de Organizações Não Governamentais, bem como de entidades religiosas. Precisou que o município com maior incidência da doença é o Lobito, com 56 casos.
“Não obstante a carência, os demais municípios contam com uma unidade sanitária a partir da qual os pacientes recebem os medicamentos semestralmente”, disse. Lembrou que a contaminação por lepra ocorre por via respiratória, secreções nasais ou pela saliva, e que a incubação pode durar de dois a 20 anos.
“Não obstante a carência, os demais municípios contam com uma unidade sanitária a partir da qual os pacientes recebem os medicamentos semestralmente”, disse. Lembrou que a contaminação por lepra ocorre por via respiratória, secreções nasais ou pela saliva, e que a incubação pode durar de dois a 20 anos.
A Supervisora garantiu que o sector dispõe de medicamentos suficientes para responder às necessidades do momento. Para saudar o Dia Mundial do Leproso, criado em 1954 pela OMS para reconhecer o direito ao tratamento e a sua integração na sociedade, o Gabinete Provincial da Saúde promove Sexta-feira próxima, na cidade do Lobito, palestras de sensibilização sobre a importância da prevenção desta doença, muitas vezes esquecida pela população.
Fonte: O País
0 comentários: