quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Mali: Um dos principais líderes jihadistas abatido em Mpoti


Fotografia: DR


As tropas francesas estacionadas no Mali anunciaram hoje a morte de um dos principais líderes jihadistas na sequência de um raide efectuado na região de Mpoti, no qual foram abatidos mais 30 terroristas islâmicos, numa altura em que a instabilidade militar proissegue em vastas zonas do país

Em mais uma ofensiva contra as posições jihadistas no Mali, desencadeada pelas tropas francesas estacionadas no país com o apoio do exército governamental foi anunciada a morte de Amadou Koufa, um dos principais e mais perigosos líderes terroristas.

Segundo uma nota do exército maliano, a morte de Amadou Koufa ocorreu na região de Mpoti na sequência de uma operação na qual também morreram outros 30 terroristas islâmicos.

Considerado um clérigo radical membro da Jamaat Nusrat al-Islam wal-Muslimin, Amadou Koufa, foi responsável por frequentes ataques que o grupo efectuou no interior do Mali e no vizinho Burkina Faso provocando a morte a centenas de pessoas em ambos os países.

O ataque das tropas francesas tinha por principal objectivo destruir uma base do referido grupo jihadista controlada por Koufa e na qual também estavam algumas pessoas raptadas, que conseguiram ser resgatadas.

Enquanto isso e na sequência de outras ofensivas com o objectivo de repor a legalidade, as autoridades malianas anunciaram que cerca de mil e 500 combatentes, na sua maioria tuaregues, depuseram voluntariamente as suas armas em Timbuktu, Gao e Kidal, no norte do país.

"A acção foi verificada no terreno. Estamos a tentar remover as eventuais armadilhas", assegurou o presidente da Comissão Nacional de Ajuda aos Deslocados, Zahabi Ould Sidi Mohamed. A informação foi posteriormente confirmada por Mohamed El Maouloud Ramadane, um dos líderes da Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA), que reúne antigos grupos de maioria tuaregue.

"Apesar das dificuldades, há uma esperança real de paz. Estou em Timbuktu e posso garantir-vos que entre nós e os movimentos armados perto de Bamako (os grupos pró-governamentais) existe um ambiente amistoso. Antes corríamos para fazer a guerra, agora corremos para trazer a paz", acrescentou Ramadane.

"O desarmamento envolve 34 mil combatentes", indicou Zahabi Sidi Ould Mohamed, no início da operação, a 6 de Novembro

EM DESENVOLVIMENTO...

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