
HUÍLA: COLISÃO DE COMBOIOS FOTO: MORAIS SILVA
Lubango - Três das 12 pessoas que ficaram feridas no acidente ferroviário de terça-feira, na localidade do Munhino, município da Bibala (Namibe), que resultou em 18 mortos, continuam internados nos cuidados intensivos do hospital central do Lubango "António Agostinho Neto".
Segundo o responsável, um dos pacientes, o mais crítico, tem trauma crânio encefálico moderado e abdominal fechado que resultou numa rotura esquémica, e também uma fractura do fémur e foi submetido a uma cirurgia de emergência.
Actualmente o hospital central controla sete pacientes, três acima referenciados e os outros quatro em observação no banco de urgência, todos de fórum ortopédico, mas estáveis e que ainda hoje deverão subir aos quartos onde continuarão a ser acompanhados por especialistas até que recebam alta.
Avançou que processaram três altas a pacientes que não apresentavam gravidade, dois dos quais, a pedido dos Caminhos-de-Ferro-de-Moçâmedes e foram levados para uma outra unidade sanitária da cidade, enquanto outro teve alta.
Quanto as vítimas mortais (14), explicou que até ao momento têm os corpos em conservação nas suas duas morgues e aguardam que as respectivas famílias possam identificá-los.
O acidente resultou de uma colisão entre uma composição de carga afecta ao Caminho-de-Ferro-de-Moçâmedes (CFM) e outra de serviço de manutenção sob responsabilidade de uma empresa chinesa, na localidade do Munhino, município da Bibala (Namibe), resultando em 17 mortos, dos quais dois maquinistas (de nacionalidade chinesa e dois angolana) e 14 feridos, na base do mesmo esteve o erro humano.
Por outro lado, o delegado do interior e comandante provincial do Namibe da Polícia Nacional, Comissário Alberto Sebastião Mendes, fez saber hoje à Angop hoje, quarta-feira, nesta cidade, que os trabalhos terminaram com a remoção dos três mortos, dois dos quais encontram-se na morgue do hospital provincial do Namibe, para serem identificados pelos familiares.
Segundo o Comissário Alberto Mendes, os trabalhos técnicos e a reposição da circulação do comboio, está reservada aos Caminhos-de-Ferro-de-Moçâmedes.
Fonte: Angop
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