
O asteróide foi descoberto pela Catalina Sky Survey da Universidade do Arizona em 14 de abril. O corpo, nomeado 2018 GE3, sobrevoou a órbita da lua horas depois de descoberto. O astrônomo amador austríaco Michael Jäger registrou o objeto passando pelas constelações do sul de Serprens.
"O 2018 GE3 é o maior asteróide conhecido a passar tão perto da Terra na história da observação", disse Jäger, citado pela NASA Spaceweather.
"A intensidade da luz refletida no 2018 GE3 indica que ele teria entre 47 e 109 metros 157 de largura. Ele estava brilhando como uma estrela de magnitude 13 na época de minhas observações", disse Jäger.
Se o asteróide tivesse atingido a Terra, a devastação teria sido regional, mas não global, e é possível que o 2018 GE3 pudesse se desintegrar na atmosfera antes mesmo de chegar ao nosso planeta. Certeza não há, já que mapear as trajetórias de impacto de objetos que caem na Terra é notoriamente difícil.
Na semana passada, a Sputnik informou que a NASA está lutando para rastrear 17.000 grandes objetos próximos da Terra (NEOs na sigla em inglês), incluindo asteróides. O Congresso encarregou a NASA de rastrear todos os objetos com mais de 140 metros de largura.
Em 2020, a Nasa planeja dar um teste duplo de asteróide de redirecionamento (DART). O DART teoricamente funciona mergulhando em um asteróide e derrubando-o em rota de colisão.
Fonte: Sputnik / EB
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