quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Petro Obrigado a vencer





A precisar com urgência de se agarrar a tábua de reabilitação para escapar de duas derrotas seguidas, afrotaças e campeonato, o Petro de Luanda vai tentar na quarta-feira, 13, reajustar o passo em falso, onde tudo começou. A bem da verdade, a recepção ao Gor Mahia FC do Quénia, 16h00, no 11 de Novembro, é um desafio e tanto para os tricolores, é mesmo para vencer ou vencer, porque a Taça da Confederação vai fazer disputar a segunda jornada e a equipa angolana ainda não pontuou.

Os tricolores estão sem poder de eficácia para conseguir fazer balançar as redes adversárias o suficiente para somar e seguir. É verdade que os últimos jogos foram de má memória e deixaram más recordações, mas agora surgiu a oportunidade de começar a fazer um novo começo, escrever uma nova história de vitórias, que vai exigir uma renovada atitude competitiva.

A pressão de vencer aumentou no momento exacto para o Petro de Luanda, os tricolores estão sob obrigação de levantar a cabeça para provar que não foi no meio da emoção que decidiram aceitar o desafio de competir nas duas provas em que estão engajados. Fica claro que os maus resultados mexeram com a confiança da equipa, mas como esta não é a primeira vez na temporada em que foi necessário reagir, olhar para o passado pode dar a solução para inverter a tendência actual.

Os tricolores ainda estão longe de estar presos por arames, mas a necessidade de cautela pode tudo menos se transformar num fardo adicional capaz de estorvar o que se pretende contra o Gor Mahia. A fase actual realmente não é a ideal para obter tudo o que se pretende, mas esta é a hora do Petro revoltar-se com a situação a fim de se colocar em pé de igualdade com o seu adversário, que na jornada inaugural surpreendeu o continente com a robusta vitória sobre o histórico Zamalek do Egipto, 4-2.

Mesmo sem os índices motivacionais ideais, para transformar o seu querer em poder, o Petro de Luanda pode aprender alguma coisa com o presente amargo, sobretudo depois do que aconteceu sábado no clássico com o 1º de Agosto. Ter mais posse de bola e atacar mais, são requisitos a preencher para quem ambiciona ganhar, mas nenhum deles é mais importante do que o golo que, como se viu contra o rival, até pode nascer de um lance que parece inofensivo, o que conta é tentar de todos os modos e feitios.


VANTAGEM NO GRUPO
Gor Mahia confiante 
 
O Gor Mahia FC é como o Petro de Luanda, porque tem muitos anos de estrada nas afrotaças. O estrondoso resultado obtido à custa do Zamalek deu um estatuto diferente a equipa queniana, ajudou a despertar as faculdades competitivas dos tricolores, ainda assim há todos os motivos para acreditar que os quenianos estarão no 11 de Novembro para provar o mérito, que deixou boquiaberto o continente.

As nuvens negras que ameaçam o balneário são uma boa nova para o Gor Mahia, porém, os quenianos sabem que maus resultados levam sempre os perdedores a ir aos arames, sim os tricolores estão furiosos por estarem a dar motivos de queixa aos seus adeptos, sendo esta uma boa razão para os forasteiros estarem mais alertas do que o costume, para não serem obrigados a pagar a factura.
O triunfo, na ronda inaugural, dá imensa margem de manobra ao Gor Mahia, o dever de casa foi muito bem feito, agora consolidá-lo com o melhor resultado possível em casa alheia. A estratégia do pontito é a parte menos visível da estratégia de não perder dos quenianos, depois do brilharete caseiro eles percebem a importância de lucrar alguma coisa na segunda jornada, um empate já daria algum contentamento, mas é inegável que o foco está mesmo na vitória.

O Petro de Luanda está sem liberdade de escolha, porque se vê apertado de todos os lados, mas como ainda se pode mexer, tem a obrigação de também fazer a sua parte, para sair do figurativo redemoinho em que se encontra, se lutar com tudo o que tem pode muito bem somar os 3 pontos, até sem precisar de uma exibição de gala.

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