quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Higino Carneiro e Manuel Rabelais, suspeitos de peculato e abuso de poder, estão impedidos de sair do país por determinação da PGR


Foto: DR/Arquivo | NJOnline

Depois de ter estado a ser interrogado na terça-feira durante oito horas na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), por suspeita de graves de ilegalidades cometidas durante o período em que foi governador provincial de Luanda (GPL) o deputado general Higino Carneiro viu hoje a PGR , "face à gravidade das infracções", aplicar como medidas de coacção pessoal o "termo de identidade e residência, obrigação de apresentação periódica às autoridades e a interdição de saída do país".

O processo segue agora a tramitação normal para a sua conclusão e Higino Carneiro, mesmo na condição de arguido, por suspeita de "peculato" e, entre outros, "abuso de poder" enquanto GPL, entre 2016 e 2017, pode "continuar a desempenhar as suas funções de deputado à Assembleia Nacional", informa ainda a PGR em comunicado emitido hoje, como estava já anunciado que faria desde o fim do interrogatório de terça-feira.

Também Manuel Rabelais, igualmente constituído arguido por haver, segundo a PGR, indícios de "actos de gestão danosa de bens públicos", incluindo peculato e abuso de poder, praticados enquanto director do Gabinete de Revitalização da Comunicação Institucional e marketing (GRECIMA)", entre 2012 e 2017, viu serem-lhe aplicadas as mesmas medidas de coacção: termo de identidade e residência, obrigação de apresentação periódica às autoridades e a interdição de saída do país.

Manuel Rabelais, recorde-se, foi impedido de sair do país no dia 24 de Janeiro, quando pretendia viajar para Portugal.


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