
Cinco toneladas de peças e acessórios de origem duvidosa foram apreendidas neste período em lojas não licenciadas e mercados informais. No aspecto da criminalidade, o destaque recai para a apreensão de 47 armas de fogo
Texto de: Milton Manaça | OPAIS
Um total de 34 templos de adoração e cinco locais de culto que funcionavam sem documentação e em locais inapropriados foram encerrados na primeira semana da “Operação Resgate”, de acordo com o balanço efectuado ontem pela Polícia Nacional. Segundo o porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional, Orlando Bernardo, Cabinda, com 19 templos encerrados, lidera as estatísticas, seguida de Luanda com 11 e a província de Malanje com quatro locais de culto.
O balanço dos primeiros sete dias da Operação culminou com apreensão de cinco toneladas de diversas peças de automóveis de origem duvidosa que eram comercializadas em casas e lojas não licenciadas para o efeito. Segundo o comissário Orlando Bernardo, no período em referência registou-se uma diminuição de roubos de viaturas, afirmando que as lojas ilegais e os mercados de venda de peças eram abastecidas com os meios roubados.
” Há uma relação dos roubos e furtos de viaturas para sustentar o mercado negro de venda de acessórios”. Ainda assim, a operação não inibiu quatro elementos de roubarem duas viaturas (uma Hyundai I10 de cor branca e uma Toyota Hilux de cor preta), na província do Bié que foram encontradas desmanchadas numa oficina.
Mais de 500 suspeitos detidos
A criminalidade é um dos eixos principais da “Operação Resgate” e a Polícia Nacional acredita que o número de cartões SIM comercializados na rua tem facilitado a acção dos marginais por não estarem registados. Nesta senda, foram apreendidos 40 cartões e 2 mil 414 telemóveis.O combate à criminalidade levou à detenção de 509 elementos suspeitos da prática de crimes diversos, sendo 247 por mandados de detenção e os restantes envolvidos em homicídios voluntários, violação sexual, roubos, agressão ao meio ambiente e a apreensão de 47 armas de fogo.
Orlando Bernardo diz acreditar que se a Polícia Nacional conseguir combater as pequenas questões de criminalidade, mais facilmente as grandes questões serão atacadas.
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