A feira solidária, a decorrer sob o lema “Compre um Livro e Ajude Uma Criança”, terá início hoje, às 8 horas, no parque da Independência e juntará obras de vários autores
Dois dias marcarão a especial maratona de livros no parque da Independência, em Luanda. O evento solidário, inserido na comemoração do 443º aniversário da cidade, visa incentivar hábitos de leitura nas crianças e angariar fundos para apoiar o Centro Social Santa Bárbara, da Igreja Católica, localizado no bairro Coreia, em Luanda.Sequeira Lopes, o mentor desta iniciativa, adiantou a OPAÍS, que a feira juntará obras de vários autores, entre as quais “A Força do Amor”, da jovem Alsejo, que actualmente se encontrae num processo de negociação com a TV Globo para a realização de uma minissérie. Junta-se a esta “A Cabeça de Joaquim Manuel”, que descreve a vida e obra de um reverendo e dos seus feitos, o livros “Os Meus Pensamentos – Antídotos Para Amar “Kamba Dyami”, “O Rapaz dos Sete Balões” e ”Quena, a Menina dos Olhos Azuis”.
Sequeira Lopes referiu que além da exposição de livros, o certame incluirá também uma sessão de autógrafos de obras dos autores nele representados e convidou os munícipes a participar no evento.
“Os nossos livros são sobretudo didáticos, convido todos a participar. Quem lá estiver vai aprender muito sobre a família, o respeito e como fazer um bom percurso de vida”, disse.
Projectos
Sequeira Lopes salientou que, caso esta iniciativa venha a gerar bons resultados, a intenção é expandir o projecto para as outras províncias, e já fala em três para visitar e apoiar alguns lares de crianças desfavorecidas.
A editora tem-se concentrado também no projecto “Ler na Escola”, que, dependentemente da entidade patrocinadora, vai a uma escola pública e oferece gratuitamente aos alunos livros.
Acção
A iniciativa nasceu no IMEL, escola onde concluiu o seu Ensino Médio, Curso Técnico de Jornalismo. Sequeira Lopes recordou que foi aluno da professora Gabriela Antunes e ao longo das aulas a professora foi notando nele o hábito de escrever muito nas provas. “Eu respondia as questões e colocava mais algumas coisas.
E ela dizia, quando o senhor sair daqui não faça outra coisa, comece a escrever”. Concluído o ensino médio, Sequeira Lopes não fez outra coisa, inscreveu-se na Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto e a partir daí começou a escrever até de hoje. Tem uma editora e pensa em ajudar lares com crianças desfavorecidas.
O País
0 comentários: