O Ministério do Interior (MININT) denunciou ontem, em Luanda, que o titular da pasta, Ângelo da Veiga Tavares, e alguns dos seus colaboradores, estão a ser vítimas de uma campanha de difamação por causa das “Operações Resgate” e “Transparência”, em curso.
Os resultados positivos desta duas operações e acções preocupam algumas pessoas de má fé, com fins inconfessos, que em resposta e segundo dados apurados pelos órgãos especializados do MININT, vêm urdindo essa campanha, de acordo com uma nota de imprensa enviada à nossa redacção. Para materializarem tal intento, segundo a nota assinada pelo director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do MININT, subcomissário Waldemar José, os supostos malfeitores têm recorrido a alguns órgãos de comunicação social, “especialmente alguns semanários, que vêm preparando matérias difamatórias contra esses órgãos e entidades, na tentativa de denigrir a sua imagem e pôr em causa os resultados do trabalho que vem sendo levado a cabo”.
Para evitar que os cidadãos acreditem em tais informações, o Ministério do Interior toma a dianteira para denunciar tais manobras, “alertando a opinião pública sobre esta vil campanha, apelando à vigilância de todos os cidadãos de boa fé, e de quem se espera cooperação permanente. Por outro lado, o MININT diz estar disponível para prestar todas as informações e esclarecimentos aos órgãos de comunicação social sobre as suas actividades, esperando destes a devida cooperação. A instituição associa- se aos esforços desenvolvidos pela Entidade Reguladora da Comunicação em Angola (ERCA) e pelas associações profissionais, com vista a uma postura digna, responsável e profissional dos jornalistas, conscientemente do importante papel que estes desempenham na sociedade.
A Operação Transparência visa, essencialmente, combater a imigração ilegal e a extracção ilícita de diamantes, travar as agressões ao ambiente e contribui para a salvaguarda da economia e soberania nacional. Já a Operação Resgate, lançada pelo Executivo, visa recuperar os melhores valores da angolanidade, de educação, ordem, civismo, respeito pelo bem público e pelo próximo. Segundo o Governo angolano, muito para além de uma mera operação policial, resgate é sobretudo uma operação com pendor educativo e cívico, porquanto se regista, ao longo dos anos, uma perda destes valores por inacção e “espírito de deixa andar”.
OPAIS
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