quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Angola defende descentralização do sistema financeiro mundial


NOVA IORQUE: PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, DISCURSA NA 73ª SESSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS
FOTO: PEDRO PARENTE

O Chefe de Estado angolano discursava pela primeira vez na abertura dos debates da 73ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.


João Lourenço pediu a ONU para se basear tanto na promoção do sistema de integração comercial e económico, como no fortalecimento das instituições financeiras regionais, de modo a permitir um desenvolvimento económico mais sustentado.

Defendeu ainda o alargamento do Conselho de Segurança da ONU, de modo a representar melhor as diferentes regiões geopolíticas.

Por outro lado, falou da necessidade do combate ao terrorismo internacional, do crime organizado transnacional, da imigração ilegal, da xenofobia, do tráfego de pessoas humanas e de droga, por afectarem a qualidade de vida dos habitantes do planeta.

Em função das proporções atingidas por estes males, João Lourenço recomendou a concertação, ao mais alto nível, de todos os estados membros da organização.

Para o estadista angolano, a ONU deve promover a salvaguarda dos direitos da pessoa humana e pugnar pela resolução de problemas globais, tais como os relativos à segurança, ao ambiente, à redução das desigualdades entre ricos e pobres e ao desenvolvimento, com vista a garantir a preservação da paz mundial.

Reafirmou o empenho de Angola no relançamento económico do país e na busca de soluções para a total pacificação, democratização e desenvolvimento da África Austral e Central.

João Lourenço manifestou a disponibilidade do país para continuar a apoiar a promoção da cooperação entre as nações, a consolidação da paz, a defesa de relações de cooperação, assim como o comércio e investimento bilateral e multilateral.

A 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas iniciou no dia 18 do corrente mês, com a duração de nove dias, e aborda, entre outros, à implementação de medidas mundiais nas áreas de paz, justiça, sociedade, economia e saúde.

O combate às armas, promoção dos direitos humanos, desenvolvimento socio-económico, coordenação da assistência humanitária no mundo e a prevenção de doenças crónicas, tuberculose, malária e sida estão em destaque no evento.

ANGOP

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