Será que a história através dos tempos nos mostra que o sucesso das grandes nações do mundo se deu por mero fruto da sorte ou do acaso?
Eu penso que a resposta para essa pergunta seja efectivamente NÃO!
"Não", porque as coisas boas e duradouras não são trazidas pela sorte ou pelos ventos do acaso, são conquistadas, forçadas a acontecer e a permanecer. Elas dão trabalho, exigem sacrifícios e custam muitas vezes o preço de sangue (essa é uma das muitas ilações que tenho aprendido com a maior personagem da história do mundo: Jesus de Nazaré).
Quando, através do escopo da história, vou cambaleando olhar a matriz do sucesso das grandes nações, o que sempre encontro como um colírio para os olhos da minha alma são os SACRIFÍCIOS, isso mesmo! Pessoas, homens e mulheres que em profunda resignação, abnegação e patriotismo, sacrificaram a si mesmas principalmente, a inata afinidade com as frivolidades, as distracções, muitos de seus projectos pessoais, diferentemente da fragrância de individualismo que o novo homem orgulhoso exala, e dedicaram suas vidas e seu tempo na superação de si mesmos, de seu egoísmo, sua maldade, suas falhas e imperfeições numa luta frenética, constante e infinita, para perceber o homem e o meio que este está inserido e com o qual comunica sua existência e sobrevivência.
África, Angola mais especificamente, é ainda uma nação a espera de acontecer, um mar bravio aonde sopram ainda grandes e oportunos ventos, se desejamos que ela seja de facto, é preciso investirmos no nosso homem. Dota-lo de capacidade e estrutura e meios para que este PENSE a si mesmo, a sua história, passado, presente e projecte um futuro de grande escala, conheça sua matriz social e antropológica, estude o seu homem, conheça-o até as profundezas de seu timo, sua cultura, arte e ancestralidade, do passado, do presente, sua relação com seus contemporâneos e a relação de seus ancestrais com os ancestrais destes, e assim esteja munido o suficiente para PENSAR na construção de uma nação verdadeiramente INDEPENDENTE em todos os sentidos aplicáveis e usuais da palavra.
É preciso que homens e mulheres, se levantem OUSADAMENTE para PENSAR Angola em GRANDE ESCALA.
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