sexta-feira, 1 de março de 2019

Apesar da debandada dos oito deputados, CASA-CE só terá uma bancada parlamentar, diz Manuel Fernandes




O membro do colégio presidencial da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral, (CASA-CE), Manuel Fernandes, afirmou hoje que não obstante os oito deputados independentes terem anunciado o seu afastamento do Grupo Parlamentar, eles não vão eleger um novo líder da bancada.

"O regimento interno da Assembleia Nacional não permite a formação de duas bancadas parlamentares. Por isso, os líderes dos partidos políticos na coligação vão indicar o presidente da bancada", clarificou Manuel Fernandes.

Segundo o deputado, o actual coordenador da CASA-CE, André Mendes de Carvalho, vai continuar como deputado no parlamento, mas já não vai chefiar a bancada.

"O que foi anunciado ontem pelos oitos deputados já existia há quatro meses. Na hora de voto, uns estavam a favor, outros contra. Reinava um mau ambiente a nível do grupo parlamentar", lamentou ao NJOnline o deputado, salientando que com a situação da liderança resolvida, a CASA-CE vai preparar-se para submeter ao parlamento o seu pacote legislativo sobre eleições autárquicas.

Recorde-se que oito deputados independentes da CASA-CE anunciaram ontem, em Luanda, a sua separação do Grupo Parlamentar dessa organização política.

Em conferência de imprensa, o deputado Leonel Gomes, que leu a declaração, argumentou que face à violação sistemática dos acordos com os líderes políticos que fazem parte da coligação, foram obrigados a desintegrar-se do grupo parlamentar.

A CASA-CE foi fundada em 2012 e é uma coligação de seis partidos políticos - Bloco Democrático (BD), Partido Pacífico Angolano (PPA), Partido Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola - Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e Partido Democrático Popular de Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA).

Nas primeiras eleições gerais em que participou, em 2012, a CASA-CE elegeu oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional, face aos seis por cento de votos obtidos (345.589), a mesma percentagem conquistada nas presidenciais, em que Chivukuvuku ficou em terceiro lugar

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