
Governo da República Centro-Africana (RCA) e 14 grupos armados assinaram esta terça-feira, no Sudão, um acordo de paz negociado nas últimas duas semanas sob a égide da União Africana. Conflito prolonga-se desde 2013.
O acordo foi assinado em Cartum pela ministra de Defesa centro-africana, Marie-Noëlle Koyara, e representantes dos grupos rebeldes, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente do país, Faustin Archange Touadéra.
Também estiveram presentes o Presidente do Sudão, Omar al Bashir, O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, e representantes de outras organizações regionais.
O acordo, cujo conteúdo não foi divulgado pelas partes, será referendado na capital, Bangui, nos próximos dias, em data ainda não especificada.
As conversações de paz começaram em Cartum a 24 de janeiro, sob mediação da UA, ONU e Comunidade Económica dos Estados da África Central. Ambas as partes anunciaram que chegaram a um acordo no sábado passado.
Fugir da violência na República Centro-Africana
A 19 de junho, o governo e 13 dos 14 grupos armados ativos no país já tinham assinado um acordo de paz que incluía um cessar-fogo e a atribuição de representação política às milícias, mas no dia seguinte novos combates causaram cerca de cem mortes.
Sete acordos de paz
Desde o início da crise na RCA já foram assinados sete acordos de paz, sem que algum tivesse conseguido trazer a estabilidade ao país.
Com cerca de 4,9 milhões de habitantes, o país vive um complicado processo de transição desde que em 2013 os rebeldes Séléka derrubaram o Presidente François Bozizé.
Esse episódio gerou uma onda de violência a entre muçulmanos e cristãos que causou milhares de mortes e deixou centenas de milhares de deslocados. O conflito já provocou 700 mil deslocados e 570 mil refugiados e colocou 2,5 milhões de pessoas a necessitarem de ajuda humanitária.

FUGA E SOFRIMENTO NA REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA
Refúgio no aeroporto de Bangui
Desde o golpe de Estado, há um ano, a situação na República Centro-Africana está fora de controle. Milícias cristãs e muçulmanas promovem amargos combates. Um milhão de pessoas estão em fuga. Quase todos os muçulmanos deixaram a capital, Bangui. Entre os que permaneceram, algumas centenas encontram abrigo num velho hangar do aeroporto.
O acordo foi assinado em Cartum pela ministra de Defesa centro-africana, Marie-Noëlle Koyara, e representantes dos grupos rebeldes, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente do país, Faustin Archange Touadéra.
Também estiveram presentes o Presidente do Sudão, Omar al Bashir, O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, e representantes de outras organizações regionais.
O acordo, cujo conteúdo não foi divulgado pelas partes, será referendado na capital, Bangui, nos próximos dias, em data ainda não especificada.
As conversações de paz começaram em Cartum a 24 de janeiro, sob mediação da UA, ONU e Comunidade Económica dos Estados da África Central. Ambas as partes anunciaram que chegaram a um acordo no sábado passado.
Fugir da violência na República Centro-Africana
A 19 de junho, o governo e 13 dos 14 grupos armados ativos no país já tinham assinado um acordo de paz que incluía um cessar-fogo e a atribuição de representação política às milícias, mas no dia seguinte novos combates causaram cerca de cem mortes.
Sete acordos de paz
Desde o início da crise na RCA já foram assinados sete acordos de paz, sem que algum tivesse conseguido trazer a estabilidade ao país.
Com cerca de 4,9 milhões de habitantes, o país vive um complicado processo de transição desde que em 2013 os rebeldes Séléka derrubaram o Presidente François Bozizé.
Esse episódio gerou uma onda de violência a entre muçulmanos e cristãos que causou milhares de mortes e deixou centenas de milhares de deslocados. O conflito já provocou 700 mil deslocados e 570 mil refugiados e colocou 2,5 milhões de pessoas a necessitarem de ajuda humanitária.

FUGA E SOFRIMENTO NA REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA
Refúgio no aeroporto de Bangui
Desde o golpe de Estado, há um ano, a situação na República Centro-Africana está fora de controle. Milícias cristãs e muçulmanas promovem amargos combates. Um milhão de pessoas estão em fuga. Quase todos os muçulmanos deixaram a capital, Bangui. Entre os que permaneceram, algumas centenas encontram abrigo num velho hangar do aeroporto.
dw
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