Foto: Adjali Paulo
Os ex-militares presentes na manifestação bloquearam a Avenida Deolinda Rodrigues, vulgo Estrada de Catete, com pneus, paus e cartazes, para exigirem o enquadramento nas fileiras da corporação.
Perante a impulsividade dos manifestantes, e a continuação do protesto, a polícia, através de diversas unidades, interveio para por fim à manifestação, que durou pelo menos três horas, com a via cortada durante esse período, provocando quilómetros de engarrafamentos.
Relativamente à situação, o NJOnline, no local, contactou o Comandante Municipal do Kilamba Kiaxi, Superintendente Chefe Estanislau Rúben, mas este remeteu o assunto para oo director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Comando Geral da Polícia Nacional, comissário Orlando Bernardo, que ainda não foi possível ouvir.
Segundo o porta-voz dos ex-militares, soldado Fulgêncio Martins, no momento em que foram licenciados das FAA, em 2014, foram-lhes atribuídas as cédulas de disponibilidade que confirmariam o ingresso nos quadros da Polícia Nacional.
"Até ao presente ninguém foi colocado. Já passaram vários cursos, todos os anos estamos a ver policias formados nas ruas", lamentou.
"Muitos destes jovens, com intenso treino militar, têm famílias para sustentar e se continuarem nesta situação, acredito que alguns vão enveredar pela criminalidade para poderem sobreviver. Não é justo o que estão a fazer connosco", lamenta.
Fulgêncio Martins disse ainda que o que lhes interessa neste momento é o enquadramento na corporação policial.
"Temos vários homens espalhados por várias províncias, entre, soldados, cabos e sargentos que se encontram no desemprego e a enfrentar, diariamente, inúmeras dificuldades para sustentarem as suas famílias...", afirmou.
"São cinco anos sem salários e cinco anos desempregados. Alguns colegas morreram sem verem as suas situações resolvidas", disse Alfredo Manuel, também soldado.
"Não somos marginais nem cães vadios, só viemos reclamar os nossos direitos, eu gostaria de ver um dos polícias que estão aqui com mania de grandeza numa situação semelhante à nossa, para ver como ele poderia agir", questionou.
A equipa do NJOnline no local tentou também por diversas vezes contactar o chefe do Estado Maior do regimento da Polícia Militar do Exército, tenente-coronel Gilberto dos Santos Curado, mas tal não foi permitido, tendo sido barrada a entrada nas instalações da unidade da Polícia Militar.
Mais de dois mil ex-militares provenientes de várias províncias do País, licenciados para integrarem a Polícia Nacional (PN) manifestaram-se na manhã desta terça-feira no portão do Regimento da Polícia Militar (PM), em Luanda.
Os ex-militares, segundo explicaram ao NJOnline alguns dos manifestantes, querem saber a razão da demora dos cinco anos sem colocação na PN, bem como os seus salários de cinco anos em atraso desde que foram afastados das Forças Armadas Angolanas (FAA).Os ex-militares presentes na manifestação bloquearam a Avenida Deolinda Rodrigues, vulgo Estrada de Catete, com pneus, paus e cartazes, para exigirem o enquadramento nas fileiras da corporação.
Perante a impulsividade dos manifestantes, e a continuação do protesto, a polícia, através de diversas unidades, interveio para por fim à manifestação, que durou pelo menos três horas, com a via cortada durante esse período, provocando quilómetros de engarrafamentos.
Relativamente à situação, o NJOnline, no local, contactou o Comandante Municipal do Kilamba Kiaxi, Superintendente Chefe Estanislau Rúben, mas este remeteu o assunto para oo director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Comando Geral da Polícia Nacional, comissário Orlando Bernardo, que ainda não foi possível ouvir.
Segundo o porta-voz dos ex-militares, soldado Fulgêncio Martins, no momento em que foram licenciados das FAA, em 2014, foram-lhes atribuídas as cédulas de disponibilidade que confirmariam o ingresso nos quadros da Polícia Nacional.
"Até ao presente ninguém foi colocado. Já passaram vários cursos, todos os anos estamos a ver policias formados nas ruas", lamentou.
"Muitos destes jovens, com intenso treino militar, têm famílias para sustentar e se continuarem nesta situação, acredito que alguns vão enveredar pela criminalidade para poderem sobreviver. Não é justo o que estão a fazer connosco", lamenta.
Fulgêncio Martins disse ainda que o que lhes interessa neste momento é o enquadramento na corporação policial.
"Temos vários homens espalhados por várias províncias, entre, soldados, cabos e sargentos que se encontram no desemprego e a enfrentar, diariamente, inúmeras dificuldades para sustentarem as suas famílias...", afirmou.
"São cinco anos sem salários e cinco anos desempregados. Alguns colegas morreram sem verem as suas situações resolvidas", disse Alfredo Manuel, também soldado.
"Não somos marginais nem cães vadios, só viemos reclamar os nossos direitos, eu gostaria de ver um dos polícias que estão aqui com mania de grandeza numa situação semelhante à nossa, para ver como ele poderia agir", questionou.
A equipa do NJOnline no local tentou também por diversas vezes contactar o chefe do Estado Maior do regimento da Polícia Militar do Exército, tenente-coronel Gilberto dos Santos Curado, mas tal não foi permitido, tendo sido barrada a entrada nas instalações da unidade da Polícia Militar.
Novo Jonal
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