Foto: DR
Um jovem de 19 anos foi preso na manhã de ontem, dia 01, acusado de matar a própria mãe, de 50 anos, com um bloco atirado à cabeça, no bairro do Curtume, município do Cazenga, em Luanda, apurou o NJOnline no local.
Segundo os vizinhos, o jovem matou a progenitora por esta não aceitar dar-lhe dinheiro para comprar roupa.A vítima, identificada por Ana Joana, comercializava "fuba de bombom" à porta de casa e foi vista pela última vez, por vizinhos, na tarde de domingo.
Ana Joana foi encontrada sem vida, com sinais de espancamento, amarrada, com fita-cola na boca e nos membros superiores e inferiores, já estado de putrefacção, no interior da residência onde vivia com o filho de 19 anos.
O crime, de acordo com o relato dos vizinhos, terá ocorrido na noite de domingo, 30, quando ouviram o filho a discutir com a mãe, exigindo dinheiro para comprar roupa.
"No dia seguinte perguntámos-lhe pela mãe, pois vimos que a senhora não tinha colocado a bancada à porta de casa, como de costume, e o jovem respondeu que a mãe tinha saído", contaram.
O homicida, contam, "apercebendo-se que as pessoas perguntavam muito pela mãe, decidiu colocar a bancada com o negócio e começou a atender os clientes como se a mãe o tivesse ordenado".
A situação, porém, não convenceu os vizinhos, que nunca antes o tinham visto atender os clientes. Entretanto, o jovem avisou que ia passar a festa de fim de ano fora e que só regressaria dia seguinte.
"Ninguém o viu chegar no dia seguinte, apenas o ouvimos gritar que tinha encontrado a casa aberta e a mãe morta", disseram.
Não acreditando na história contada pelo rapaz, a vizinhança alertou os agentes do SIC que o detiveram de imediato tendo o mesmo confessado o crime horas depois.
O episódio chocou a população do Cazenga, que, tomada pela raiva, tentou agredir o assassino quando este estava a ser detido pela polícia, situação que levou os efectivos do SIC a efectuar vários disparos para o ar com a finalidade de dispersar a população enfurecida.
O NJOnline contactou o director de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior de Luanda, intendente Mateus Rodrigues, que disse ter conhecimento do ocorrido, mas não avançou mais pormenores.
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