~Fotografia: JOSÉ COLA
O Presidente da República, João Lourenço, realça a importância do respeito pelos valores estruturantes, as leis e o abraço à cultura do trabalho digno.
Em mensagem na rede social Twiter, no último dia do ano, João Lourenço escreveu: "Na passagem de mais um ano, reflictamos sobre a necessidade de, em 2019, cada um de nós ser parte fundamental na construção da Nova Angola que pretendemos". Para isso, acrescentou, "devemos respeitar os valores estruturantes, as leis e, ao mesmo tempo, abraçar a cultura do trabalho digno". Na mensagem de Ano Novo, no dia 23 de Dezembro, transmitida pelas rádios e televisões, João Lourenço desejou celebrações das festas de Natal e Ano Novo "em paz e harmonia". O Presidente destacou o esforço do Executivo e de outras instituições do Estado, apoiados pela sociedade civil, no ano que terminou, na moralização da sociedade, incluindo o combate permanente à corrupção, no resgate dos bons e tradicionais valores da sociedade angolana, através de medidas de educação cívica e patriótica de reposição da autoridade do Estado. Fruto desse trabalho, revelou, reduziu-se significativamente a criminalidade nas grandes cidades, o garimpo dos recursos naturais do país como os diamantes, o vandalismo dos bens públicos, a exploração ilegal e desordenada das florestas, o tráfego ilícito de marfim e consequente abate de espécies raras, a venda ilegal de moeda externa. Porque a batalha não está ainda vencida, sublinhou, temos de ser persistentes na nossa acção. "O esforço pela reposição da ordem e da dignidade humana deve ser contínuo", apelou, destacando que era no seio das famílias que deviam começar a ser transmitidos e aplicados os valores de amor à terra, da honestidade, da solidariedade para com o próximo e do respeito pela diferença de opiniões e pela tolerância, que são alguns dos principais fundamentos em que deve assentar qualquer sociedade. João Lourenço destacou igualmente os avanços, que considerou "significativos", feitos em 2018 em matéria da defesa e salvaguarda dos direitos e liberdades fundamentais do cidadão. "Há de facto maior liberdade de pensamento e de expressão, maior liberdade de imprensa, maior respeito pela diversidade de opiniões. A sociedade civil tem mais voz e é mais ouvida e consultada acerca dos principais assuntos da nossa sociedade", sublinhou.
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