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Luanda - O novo modelo de limpeza pública, combate de vectores e gestão de resíduos sólidos da província de Luanda, aprovado nesta quinta-feira, pela Comissão Económica do Conselho de Ministros, prevê melhorar a prestação de serviços e ajudar o Estado a poupar 16 milhões de dólares mensais.
A informação foi prestada no final da 12ª sessão da Comissão Económica, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.
Segundo o governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, trata-se de um modelo que visa corrigir defeitos dos anteriores e potenciar um maior envolvimento dos cidadãos na limpeza.
O governante disse que o referido modelo, inspirado de outras cidades mundiais, vai valorizar a municipalização dos serviços.
Por sua vez, o vice-governador para a área Económica, Júlio Bessa, disse que o sistema pode baixar os encargos de 30 a 35 milhões de dólares americanos por mês para perto de 14 milhões (USD).
Sublinhou que o modelo poderá ser implementado dentro de 12 meses, abranger toda a província de Luanda, com serviços de limpeza e lavagem de ruas, nas zonas urbanas, e atingir as áreas suburbanas e de difícil acesso, com meios adaptáveis e envolvimento de pequenas empresas e catadores.
Disse acreditar que a melhoria do sistema de cobrança, através do pagamento da energia, deve garantir o financiamento do sistema de limpeza pública, higienização, controlo de vectores e gestão de resíduos sólidos na capital angolana.
Júlio Bessa salientou que o modelo, que prevê eliminar os contentores das vias, deverá ainda estabelecer os dias e horas para o depósito do lixo.
Entretanto, o director da Unidade Técnica de Luanda, Afonso de Antas Miguel, disse que o sistema garantirá eficácia, introduzindo padrões de sanidade no manuseamento dos resíduos, e eficiência, na relação entre custos operacionais e ganhos.
Antas Miguel defendeu uma maior responsabilização e separação entre os produtores de resíduos domésticos, comerciais e industriais.
ANGOP
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