sábado, 29 de dezembro de 2018

Magistrados e técnicos de justiça trabalham "em condições deploráveis e desprestigiantes" - PGR



Foto: DR

Os magistrados do Ministério Público (MP) e técnicos de Justiça instauraram 101 inquéritos no domínio do combate à corrupção em 2018, "apesar de trabalharem em condições deploráveis e desprestigiantes", disse o Procurador-Geral Adjunto da República, Pascoal António Joaquim

Pascoal António Joaquim, que falava na cerimónia de cumprimentos de fim de ano da Procuradoria-Geral da República (PGR), esta quinta-feira, no Palácio da Justiça, em Luanda, afirmou que a PGR precisa de "mais atenção" do Executivo.

"Incide, fundamentalmente, na falta de condições reais de trabalho, algumas vezes 'infra humanas'. Os magistrados do Ministério Público e os seus técnicos têm condições de trabalho deploráveis e desprestigiantes em muitas das partes do seu trabalho e afinal estamos no século 21", declarou.

O magistrado, em representação dos seus colegas, pediu, na cerimónia presidida pelo PGR, Hélder Pitta Grós, "maior atenção por parte do Executivo", pois, segundo o Procurador-Geral Adjunto da República, "ao acontecer, trará mais-valia e fortalecerá a sua intervenção"

"E, em tudo isso ,sairá a ganhar o próprio Estado", reforçou.

Pascoal António Joaquim referiu que dos 101 inquéritos instaurados pela Unidade Nacional de Prevenção e Combate a Corrupção "86 se encontram em instrução e 15 foram concluídos".

Quanto à actividade nos tribunais de primeira instância o magistrado informou que "receberam-se cerca de 32.000 processos-crime e no judicial cível e administrativo também tivemos trabalho registado".

Novo Jornal

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