Duas crianças de nacionalidade angolana, vítimas do tráfico de seres humanos, com identidade não reveladas, foram recentemente abandonadas em França por desconhecidos.

Numa comunicação feita hoje, terça-feira, à Angop via whatsApp a partir dos Emirados Árabes Unidos, a margem da 87 ª assembleia-geral da Interpol, o director-geral do Serviço de Investigação Criminal (SIC), comissário Pedro Alexandre, disse que as autoridades de França já notificaram Angola sobre o facto.
Sem avançar mais pormenores, garantiu que o SIC esta a desenvolver acções no sentido de localizar os pais das crianças e organizar o seu regresso a Angola.
“ O tráfico de seres humanos é uma realidade há algum tempo no país, não digo que houve uma onda (…), mas, nos últimos dias tivemos um caso em que cidadãos menores foram raptados da província do Uige para o Cuanza Norte”, admitiu.
Deste caso, prosseguiu, foram detidos quatro cidadãos, dos quais um estrangeiro, pertencentes a uma rede, incluindo o seu principal autor material.
O oficial comissário disse que há a tendência de outros casos a partir das províncias da Huíla, Namibe e Cunene para a Republica da Namíbia, para a mão-de-obra barata.
Na sua opinião, a eleição de Angola a delegado para África da Interpol representa vantagens para o país, porque vai permitir que os crimes transnacionais e organizados sejam rapidamente prevenidos ou desmantelados.
Fonte: Angop
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