O Governo Provincial de Benguela está a apoiar as famílias no enterro das vítimas do acidente de viação que sucedeu no dia 3 de Outubro, no troço Catengue-Benguela. Este acidente vitimou mortalmente 18 cidadãos, entre eles uma criança de dois anos. Ainda estão por identificar oito corpos
OPAIS, POR: Constantino Eduardo, em Benguela
Em conferência de imprensa na sede administrativa do Governo, a vice-governadora para o Sector Político e Social, Deolinda Valiangula, revelou que estão identificados dez corpos e estes já foram a enterrar, sendo 2 em Benguela, 1 no Chongorói, 1 no Lobito, 2 no Lubango, 2 em Quilengues, 1 na Cacula e 1 em Chicomba, estes quatro últimos municípios adstritos à província da Huíla. “Resta identificar oito cadáveres, distribuídos em 4 na morgue do Centro de Saúde da Graça, 2 na do Hospital Geral de Benguela, 1 na de Catumbela e 1 na morgue do Hospital Regional do Lobito. Todos adultos, o que significa dizer que, dos 18 cadáveres, apenas um era menor de 2 anos”, revela.
A governante admite que a falta de condições pode precipitar os funerais administrativos, todavia, mostra-se bastante cautelosa em relação a este assunto. “Que não seja este o caso, mas se por alguma eventualidade tivermos avarias ou dificuldades em conservar o corpo, aí sim, com a Justiça, vamos trabalhar no sentido de que se tome uma posição correcta em termos legais perante esses corpos. Para dizer que, neste momento, ainda não temos problema absolutamente nenhum”, pontualiza. A falha de energia eléctrica, aliada a outras dificuldades de conservação, segundo apurou o jornal OPAÍS, poderão obrigar a que se realizem funerais administrativos, mas especialistas em medicina legal lembram que a lei impõe um tempo máximo (45 dias).
Findo este período, o órgão da Administração Pública, no caso o Governo, poderá partir para a possibilidade levantada. De acordo com um especialista em medicina legal, a lei estabelece aquele período como tempo limite para os corpos permanecerem na morgue das unidades sanitárias onde se encontram os corpos, pelo que, considera-se prematuro falar-se em funerais administrativos, uma vez que o acidente, que fez 18 vítimas mortais e feriu outras 9, ocorreu há sensivelmente 8 dias.
Entretanto, uma fonte do SIC, instituição que auxilia os familiares na identificação dos cadáveres, disse a OPAÍS que decorrem, neste momento, exames periciais aos corpos, de formas a poderem ser identificados.
Dia de sangue e luto para Benguela O dia 3 de Outubro ficará marcado, de forma negativa, na vida de muitos benguelenses, por esse trágico acidente de viação. Dezoito pessoas perderam a vida no município de Caimbambo, em consequência de um acidente de viação. Segundo as testemunhas, o mini-autocarro que transportava as vítimas, proveniente da província da Huíla, embateu num camião que estava parado na Estrada Nacional 105. Os sinistrados sobreviventes apontam o excesso de velocidade como estando na base do acidente. O mini-autocarro, que tinha como destino a capital do país, vinha da província da Huíla e embateu num veículo longo que se encontrava parado na ponte sobre o Rio Coporolo, estrada Catengue/Benguela. O troço Catengue-Benguela é crítico no que diz respeito a acidentes de viação, mas a Viação e Trânsito, na altura, garantiu que o local em que ocorreu o acidente não tem este tipo de histórico.
Dia de sangue e luto para Benguela O dia 3 de Outubro ficará marcado, de forma negativa, na vida de muitos benguelenses, por esse trágico acidente de viação. Dezoito pessoas perderam a vida no município de Caimbambo, em consequência de um acidente de viação. Segundo as testemunhas, o mini-autocarro que transportava as vítimas, proveniente da província da Huíla, embateu num camião que estava parado na Estrada Nacional 105. Os sinistrados sobreviventes apontam o excesso de velocidade como estando na base do acidente. O mini-autocarro, que tinha como destino a capital do país, vinha da província da Huíla e embateu num veículo longo que se encontrava parado na ponte sobre o Rio Coporolo, estrada Catengue/Benguela. O troço Catengue-Benguela é crítico no que diz respeito a acidentes de viação, mas a Viação e Trânsito, na altura, garantiu que o local em que ocorreu o acidente não tem este tipo de histórico.
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