segunda-feira, 24 de setembro de 2018

PAULO DE ALMEIDA DIZ QUE VANDALISMO É SABOTAGEM POLÍTICA



O comandante Geral da Polícia Nacional, comissário-geral Paulo Gaspar de almeida, afirmou ontem, Domingo, em Luanda, que o vandalismo público que se regista actualmente no país é um crime com pendor político, noticiou a ANGOP

O comissário-geral fez este pronunciamento quando discursava na abertura da Primeira Conferência Nacional de Formação de Mulheres Polícias, que decorre até ao dia 25 deste mês, no Instituto Superior de Ciências Criminais e Policiais (Osvaldo Serra Van-dunem), sob o lema “Por uma liderança feminina na corporação capacitemos a mulher polícia”.

Sublinhou que os criminosos estão a sabotar para inviabilizar o progresso e o desenvolvimento do país. Na óptica do comandante-geral da Policia Nacional, “estes autores querem estancar o progresso do pais, contudo, não vão conseguir”.

Manifestou preocupação com certo tipo de crimes que ultimamente têm vindo assolar o país, nomeadamente os passionais violentos, utilização de armas de fogo, roubos violentos, violações e vandalismo de bens públicos.

Acrescentou que os mesmos têm vindo a criar um certo sentimento de insegurança no seio das populações, realçando que este tipo de situações vão ter resposta dos órgãos competentes que garantem a ordem e a tranquilidade pública, bem como a justiça. “

A partir do próximo mês vamos desenvolver acções operacionais de grande dimensão, com a participação das administrações locais, associações cívicas e cidadãos patriotas e de boa fé, com vista a resgatar a ética, o civismo e a autoridade do Estado”, frisou.

Referiu, por outro lado, que desde o princípio do mês em curso, a Polícia tem vindo a realizar acções operacionais com o fim de prevenir e conter as tendências de crescimento de crimes em Angola, contando com a colaboração e participação da mulher polícia, bem como de todas as forças de segurança e defesa.

Avançou que as mesmas consubstanciam-se na sensibilização, moralização e de repreensão dos actos nocivos ao Estado angolano. Na ocasião, apelou às entidades de direito no sentido de as leis em vigor no pais serem elementos encorajadores na manutenção e preservação da ordem e tranquilidade públicas.

No encontro vão ser abordados temas como o trabalho da mulher polícia junto das comunidades, assédio sexual, intimidação feminina, violência doméstica, fuga à paternidade e prestação de alimentos. Inversão das TIC no desenvolvimento da mulher polícia, empoderamento das mulheres em apoio a paz, contrabando de seres e humanos, são outras questões que merecerão análise das participantes.

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