terça-feira, 18 de setembro de 2018

Maior parte da dívida de Angola a firmas portuguesas foi contraída à margem das regras do OGE



NJOnline I 18 de Setembro 2018

Apenas uma pequena fatia da dívida de Angola a empresas portuguesas, no caso o equivalente a 90 milhões de euros, foi contraída em respeito pelos princípios do Orçamento Geral do Estado, devendo Governo certificar o grosso do valor por regularizar - entre 300 milhões e 500 milhões de euros -, processo que deverá ser concluído até ao próximo mês de Novembro.

Os dados foram avançados pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, na abertura do Fórum Empresarial Angola-Portugal, esta terça-feira, 18, em Luanda.

Na sua intervenção, o governante explicou que, ao analisar as "regularizações atrasadas" a firmas portuguesas, o Executivo constatou que cerca de 100 mil milhões de kwanzas, correspondentes a 300 milhões de euros, foram contraídos à margem das regras dos orçamentos do Estado. Como tal esse valor terá de ser sujeito um processo de "certificação".

As contas são ainda mais avultadas de acordo com as estimativas portuguesas, que apontam para uma dívida por certificar "no mínimo" entre os 400 e os 500 milhões de euros.

Segundo Archer Mangueira, do valor em dívida apenas 30 mil milhões de kwanzas, equivalentes a 90 milhões de euros, estão em conformidade com esses princípios orçamentais, integrando o Sistema Integrado de Gestão do Estado.

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