Segundo o primeiro secretário da embaixada angolana no Gabão, António Ngola, os pescadores, que a 09 de julho partiram do mar de Cabinda para a faina no Soyo, província angolana do Zaire numa embarcação de pesca artesanal, foram assistidos por uma equipa médica gabonesa, que considerou estável o estado de saúde do grupo.
"Estavam todos traumatizados e a nossa primeira preocupação foi levá-los ao centro médico e providenciar alimentação, vestuário e um repouso", referiu António Ngola, citado pela agência noticiosa angolana, Angop.
Este é o segundo caso do resgate de pescadores, que devido a avarias com a suas embarcações ficaram à deriva em alto-mar.
O último caso deu-se com oito pescadores angolanos, que depois de 28 dias em alto mar foram dar à costa do Gabão.
Tendo em conta a preocupante situação dos pescadores artesanais, a ministra das Pescas e do Mar de Angola, Victória de Barros Neto, apelou recentemente ao respeito pelas normas de segurança náutica, para evitar os constantes desaparecimentos e naufrágios que se têm registado.
"Aconselho-vos a pescarem a menos de 60 milhas, porque as vossas embarcações não estão capacitadas para resistirem às calemas", exortou Victória de Barros Neto.
Fonte: Lusa
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