terça-feira, 21 de agosto de 2018

23 POR CENTO DOS LUANDANSES SE SENTEM INSEGUROS EM CASA

vinte três por cento dos moradores de Luanda se sentem inseguros na sua própria casa, revela um estudo levado a cabo pelo Instituto Superior Politécnico Jean Piaget de Benguela e pelo Instituto Superior Politécnico Sol Nascente do Huambo que será apresentado hoje, pelas 17 horas.
Os dados preliminares desta pesquisa serão publicados à margem da Conferência Sobre Segurança e Desenvolvimento Polícia detém os três supostos assassinos de um 3º subchefe que decorrerá no Hotel Epic Sana. A abordagem, que retrata o estado actual da segurança na capital do país, aponta ainda que a maior parte dos crimes ocorrem no período da noite, sendo que, em 42 por cento dos casos, a Polícia não toma conta da situação.
O estudo revelou, igualmente, que o tempo de resposta das forças da Ordem está muito aquém da expectativa dos cidadãos. O aparecimento da Polícia imediatamente após a ocorrência do ilícito criminal sucede em apenas 13 por cento dos casos, já que, em quase metade dos acontecimentos, aprece apenas entre duas e três horas depois, algo que deixa os cidadãos ainda mais preocupados. A maioria dos inquiridos é de opinião de que, para a Polícia “amedrontar” os criminosos, deve usar de mais força e violência contra estes, o que revela bem a intolerância que os cidadãos apresentam em relação aos delinquentes.
A investigação indica ainda que não obstante ao facto de na imprensa nacional se noticiar que o aumento do desemprego está a contribuir para aumento da criminalidade, grande parte dos abordados por este estudo não concordam que a falta de trabalho seja a causa da prática de crimes. Outra situação tem a ver com o facto de o sentimento de insegurança que, em alguns casos não coincide com a sentimento de vitimização, tender a agudizar-se devido à percepção que os cidadãos sobre o acesso a armas de fogo por parte dos meliantes. Quando questionados se achavam que os meliantes tinham mais facilidade em obter armas de fogo, 62 por cento respondeu afirmativamente, enquanto 15 ficou-se pelo não. Outros 23 por cento defenderam o benefício da dúvida.
Fonte: OPAIS

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