segunda-feira, 18 de junho de 2018

Chegou a hora de Jerson Emiliano


Árbitro assistente huilano representa o país na Rússia

Chegou finalmente o dia em que Angola estreia-se no Mundial da Rússia, não com a selecção de futebol, como é obvio, mas com o jovem árbitro huilano, Jerson Emiliano dos Santos, que se torna o segundo homem do apito nacional a marcar presença nesta grande montra do desporto-rei.

 
O primeiro árbitro angolano a estar num Mundial, foi Inácio Cândido, que apitou a prova que a África do Sul organizou em 2010, e curiosamente também fez a estreia num dia 18 mas de Julho do referido ano.

Jerson Emiliano dos Santos, que faz parte do trio de arbitragem que ajuíza hoje o jogo Bélgica - Panamá, no Olímpico de Fisht, figura no leque de 33 juízes principais e de 63 assistentes de 46 países, eleitos para o Mundial-2018, sonha também estar na final.

"Sempre acreditei no trabalho que fui realizando ao longo do tempo, mas nunca contei que fosse tão cedo a um Campeonato do Mundo", disse ele à imprensa nacional, antes de seguir viagem para a Nação liderada por Vladimir Putin.

O órgão reitor do futebol mundial indigitou para este jogo que opõe a Bélgica ao Panamá , o zambiano Janny Sikazwe, como árbitro principal, Jerson Emiliano dos Santos e o sul-africano Zakhele Swele, como primeiro e segundo assistentes, respectivamente.

O japonês Ryuji Sato é o 4º árbitro eleito para este jogo, que coloca frente-a-frente a forte selecção da Bélgica e a estreante turma do Panamá.

É de salientar, que além de Jerson Emiliano dos Santos e Zakhele Swelo, outros assistentes internacionais africanos marcam presença neste Mundial-2018, designadamente, o marroquino Redouane Achik, o sudanês Soudanais Waleed Ahmed, o burundês Jean Claude Birumushahu, o tunisino Anouar Hmila, o queniano Marwa Range, assim como os senegaleses Djibril Camara e El Hadji Malick.

Fora eleitos ainda para o Rússia-2018, os árbitros africanos principais, o gambiano Bakary Gassama, o argelino Mehdi Abid Charef, o senegalês Malang Diedhiou, o egípcio Ghead Grisha, o zambiano Janny Sikazwe e o etíope Bamlak Tessema Weyesa.

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