Morreu Afonso Dhlakama, o presidente da Resistencia Nacional Moçambicana (Renamno), a principal força de oposição à Frente de Libertação (Frelimo), o atual partido no poder.
A notícia foi avançada pela Televisão Independente de Moçambique.
A TIM escreve que "o maior líder da oposição em Moçambique" terá morrido "nas matas da Gorongosa, onde se refugiou desde que iniciaram os conflitos político-militares em 2012."
O jornal português Público cita duas fontes em Moçambique e acrescenta que Dhlakama terá sido vítima de uma crise de diabetes, tendo morrido já a bordo de um helicóptero que o deveria ter transportado para Pretória onde iria ser submetido a um tratamento de urgência.
A Frelimo lamenta a perda de "um parceiro estratégico" no processo de paz em Moçambique.
Frelimo diz que morreu um "parceiro estratégico para a paz" - https://t.co/kfWM55TWyt pic.twitter.com/J2GXPObHi3— Agência Lusa (@Lusa_noticias) 3 de maio de 2018
"Colheu-nos de surpresa e com muita dor. Era um parceiro estratégico para a paz e estabilidade no país", afirmou ao canal privado STV o porta-voz da Frelimo, Caifadine Manasse.
“A Renamo vai-se reorganizar. Eles têm interesse em ver esta paz”, acrescentou Manasse.
O Presidente de Portugal também lamentou a perda da Renamo.
Em mensagem enviada ao presidente moçambicano e divulgada no site da Presidência da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou a morte de "um interlocutor privilegiado nos caminhos do diálogo, da paz e da concórdia num país irmão."
Afonso Dhlakama tinha 65 anos.
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