quinta-feira, 24 de maio de 2018

Ministério das Finanças cria sistema de controlo orçamental

Luanda - Um sistema de controlo orçamental, apoiado na figura do controlador orçamental, foi instituído pelo Ministério das Finanças, no quadro da melhoria da gestão dos recursos financeiros públicos, anunciou nesta quinta-feira, em Luanda, o titular da pasta, Archer Mangueira.

De acordo com  o ministro  das Finanças,  para o efeito  já  foram  formados  alguns quadros que terão a missão  de monitorar  a execução  do  Orçamento Geral do Estado e garantir  a aplicação  rigorosa  das regras.

Archer Mangueira,  que presidiu a abertura do Seminário sobre  Perspectivas  e Desafios  Actuais  das Finanças Públicas  Angolanas:  Oportunidades e Desafios,  referiu  que   o primeiro  grupo de  controladores  do OGE  já foi recrutado e  formado  em  várias áreas  das finanças públicas  e estão aptos  a  exercer  o controlo  do  ciclo da despesa.

No quadro  desta  iniciativa,  foi  também desenvolvida   uma  ferramenta  de  trabalho, que é  um  configurador  na  plataforma  do  Sistema de Gestão  Financeira   do Estado (SIGFE), destinado  a apoiar  toda  a  actividade  dos controladores.

No mesmo sentido, prosseguiu  Archer Mangueira,  foi  elaborado  o manual  de procedimentos  para   a nova  área  de controlo  orçamental, que será um    instrumento  de apoio  importante  para  os futuros  controladores.

“Estamos a tomar  medidas  para  reforçar o combate  aos erros  propositados, às  praticas  ilícitas, aos  actos  fraudulentos  de gestão  ente  outras  praticas não  recomendáveis”, advertiu  Archer Mangueira.

O titular  das  Finanças  defende  ser  necessário  que  os  investimentos  públicos   passem  a ter uma repercussão  na implementação  de novas indústrias,  criação de emprego e  na melhoria  das condições  em  que vivem  todos e cada um dos  angolanos.

Desta feita, adverte  a implementação do  princípio  da economia  que  conduz a que os  meios  utilizados  por cada instituição  no desempenho  das suas  responsabilidades  devem  estar  disponíveis  em tempo útil,  nas qualidades e quantidades  adequadas  ao  melhor preço.

“Uma gestão  assim  exercida  tem  subjacente  uma  ética  de valor acrescentado,  mediante  a qual  não é apropriável  alheio, não  é  individual  o que é  comunitário”, sublinhou.

Entretanto, Archer Mangueira exigiu do INFORFIP a ministrar, em todas as suas formações, disciplinas que tenham carácter eliminatório para os formandos que não  apreendam os princípios  da gestão baseada na ética.

Representantes dos Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) são os prelectores deste seminário que se  encerra neste mesmo dia.

Fonte: Angop


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