Fotografia: Paulo Mulaza| Edições Novembro
Para calar a soberba do adversário, que chegou a Luanda em bicos de pés, por ter feito cair com estrondo, na primeira jornada, o colosso Zamalek do Egipto, sob o peso de um gordo 4-2, os petrolíferos às ordens de Beto Bianchi aceitaram, sem reserva, a proposta de domínio feita pelo adversário, muito empenhado no controlo dos ritmos do jogo. Com paciência, talvez fruto das lições retiradas do último clássico dos clássicos, ganho pelo arqui-rival 1º de Agosto, com menos tempo de posse de bola, o embaixador angolano soube esperar pelos momentos de desorganização defensiva dos visitantes, sem se importar com a tendência de inferioridade diante dos seus adeptos.
A frieza e o pragmatismo dos petrolíferos começaram a ser premiados ainda antes da passagem do primeiro quarto de hora, quando na sequência de uma recuperação de bola no terço defensivo da formação queniana, até então entretida com a troca de passes e "reviengas" sem esclarecimento e sentido de baliza, Manguxi colocou água na fervura, ao rematar para fora do alcance do guarda-redes Oluoch Otieno.
O golo, conseguido claramente contra a corrente do jogo, fez a equipa de Hassan Oktay descer dos tamancos e encarar o opositor com menos sobranceria. A arrogância inicial deu lugar ao desacerto, pela falta de clareza na partida para o ataque, razão pela qual Élber passava por mero espectador na baliza do Petro de Luanda. A tranquilidade chegou já perto do intervalo, quando Toni finalizou de cabeça um cruzamento de Mateus. O médio partiu os rins a Achieng, antes de solicitar a entrada do avançado, que teve calma bastante para capitalizar a oportunidade criada e, deste modo, instalar a descrença nas hostes do adversário.
Coesão táctica
Simplicidade nos processos de jogo e pragmatismo na finalização foram as notas dominantes da exibição do Petro de Luanda, na conquista dos primeiros três pontos no Grupo D da Taça Nelson Mandela, com a vitória (2-1) frente ao Gor Mahia do Quénia, ontem, no Estádio Nacional 11 de Novembro.
Para calar a soberba do adversário, que chegou a Luanda em bicos de pés, por ter feito cair com estrondo, na primeira jornada, o colosso Zamalek do Egipto, sob o peso de um gordo 4-2, os petrolíferos às ordens de Beto Bianchi aceitaram, sem reserva, a proposta de domínio feita pelo adversário, muito empenhado no controlo dos ritmos do jogo. Com paciência, talvez fruto das lições retiradas do último clássico dos clássicos, ganho pelo arqui-rival 1º de Agosto, com menos tempo de posse de bola, o embaixador angolano soube esperar pelos momentos de desorganização defensiva dos visitantes, sem se importar com a tendência de inferioridade diante dos seus adeptos.
A frieza e o pragmatismo dos petrolíferos começaram a ser premiados ainda antes da passagem do primeiro quarto de hora, quando na sequência de uma recuperação de bola no terço defensivo da formação queniana, até então entretida com a troca de passes e "reviengas" sem esclarecimento e sentido de baliza, Manguxi colocou água na fervura, ao rematar para fora do alcance do guarda-redes Oluoch Otieno.
O golo, conseguido claramente contra a corrente do jogo, fez a equipa de Hassan Oktay descer dos tamancos e encarar o opositor com menos sobranceria. A arrogância inicial deu lugar ao desacerto, pela falta de clareza na partida para o ataque, razão pela qual Élber passava por mero espectador na baliza do Petro de Luanda. A tranquilidade chegou já perto do intervalo, quando Toni finalizou de cabeça um cruzamento de Mateus. O médio partiu os rins a Achieng, antes de solicitar a entrada do avançado, que teve calma bastante para capitalizar a oportunidade criada e, deste modo, instalar a descrença nas hostes do adversário.
Coesão táctica
O plano estratégico montado por Bianchi funcionou em pleno. Apesar de inferiores na capacidade física e na qualidade da posse de bola, os tricolores controlaram as acções do Gor Mahia, ao ponto de criar um certo ascendente na partida, o suficiente para dilatar o marcador. O regresso dos balneários trouxe um Petro dono e senhor dos acontecimentos. Impôs o seu jogo e obrigou o opositor a adoptar cuidados defensivos, tudo para evitar o avolumar da desvantagem.
Na etapa complementar o Gor Mahia foi incapaz de importunar ou visar com pe-rigo a baliza de Élber. Os ataques eram travados logo à entrada dos últimos 30 metros, e os remates saíam todos fracos, daí o golo marcado por Nicholas Kipkirui, já no período de compensação, ter resultado de uma falha defensiva, num lance perfeitamente controlado. A vitória relança a campanha do vice-campeão do Girabola, que cumpriu com a obrigação de conquistar os pontos disputados em casa.
Jornal de Angola
0 comentários: