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Fenghui foi incapaz de justificar enormes somas de dinheiro
Fotografia: Dr
Um tribunal militar chinês condenou ontem a prisão perpétua um antigo chefe do Estado-Maior, a mais recente vítima de alto escalão da campanha anticorrupção encetada pelo Presidente chinês, Xi Jinping
O general Fang Fenghui ocupou a posição mais alta no Exército de Libertação Popular (ELP) chinês de 2012 a 2017.
Fotografia: Dr
Um tribunal militar chinês condenou ontem a prisão perpétua um antigo chefe do Estado-Maior, a mais recente vítima de alto escalão da campanha anticorrupção encetada pelo Presidente chinês, Xi Jinping
O general Fang Fenghui ocupou a posição mais alta no Exército de Libertação Popular (ELP) chinês de 2012 a 2017.
O militar “foi condena-do à prisão perpétua devido a vários crimes, nomeadamente por ter recebido su-bornos e não ter sido capaz de esclarecer a proveniên-cia de enormes somas de di-nheiro”, de acordo com a agência de notícias Nova China, citada pela Lusa.
Fang Fenghui foi subitamente substituído em Agosto de 2017, poucos dias depois de ter recebido oficiais graduados norte-americanos para discutir a questão norte-coreana. Desde a chegada ao poder de Xi Jinping, em 2012, o Partido Comunista Chinês (PCC) encetou uma luta contra a corrupção, endémica entre as elites chinesas.
Fang Fenghui fazia parte da poderosa Comissão Mili-tar Central (CMC), presidida desde 2012 por Xi Jinping, o órgão político de topo da China que supervisiona o Exército.
Um outro general, Zhang Yang, enforcou-se em casa, em Novembro de 2017 depois de ser acusado de corrupção. A campanha anticorrupção e disciplinar lançada por Xi Jinping puniu pelo menos 1,5 milhões de quadros do partido no poder.
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