quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

JES rejeita viajar para tratamento médico: Prisão do filho é o busílis da questão




O ex-Presidente do MPLA e de Angola, José Eduardo dos Santos, rejeitou viajar para a República da Espanha, afim de realizar exames e tratamento médicos, soube o Correio da Kianda de fonte familiar.

Chegado o momento das revisões médicas que faz, há algum tempo, na Espanha, Eduardo dos Santos tem estado a dar voltas para se deslocar ao exterior do País para tratar a sua saúde, conta a fonte deste jornal.

A fonte acrescenta que várias individualidade do Partido e Governo tem estado a tentar influenciar o antigo estadista angolano a aceitar o convite, já que está em causa a sua própria saúde.


“Há vontade, por parte das pessoas em vê-lo a tratar-se. Referiu.

O Correio da Kianda sabe que o presidente da República,, João Lourenço interveio, recentemente no mesmo sentido mas sem sucesso.

Para o efeito, diz a nossa fonte, João Lourenço terá enviado a casa de JES o Chefe da Cerimonial da Presidência da República, José Filipe, para ir falar com ele (JES), no sentido de transmitir a necessidade de viajar para os habituais controlo e fisioterapia, mas todos os esforços caíram em saco roto, reafirma a fonte!

Refira-se que fontes próximas a JES fazem saber que a recusa dos exames médicos, por parte de JES, é um protesto contra a detenção e a manutenção da prisão do seu filho, José Filomeno dos Santos, detido no âmbito do processo-crime, nº 22/18-DNIAP, relacionado a actos de gestão do Fundo Soberano de Angola.

Para colmatar o cenário vazio criado recorreram à um serviço privado, tendo alugado um avião que trouxe a Angola o médico pessoal, com equipamento necessário aos exames.

Recorde-se que Filomeno dos Santos, antigo Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Desenvolvimento Soberano de Angola (FEDSA), e o ex-Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Valter Filipe, foram formalmente acusados pelo Ministério Público dos crimes de burla por defraudação, peculato, associação criminosa, tráfico de influência e branqueamento de capitais, em Setembro último, pela Procuradoria Geral da República.

CORREIO KIANDA

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