A Assembleia Nacional pediu nesta Segunda- feira a cooperação do Congresso norte-americano para o repatriamento de capitais transferidos ilegalmente de Angola para o exterior.
O pedido foi formulado pela presidente da Comissão de Relações Exteriores, Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas no Exterior, Josefina Diakite, numa reunião com congressistas norte-americanos que desde Domingo (07) estiveram em Angola para uma vista de 24 horas. Em Dezembro de 2017, o Presidente da República, João Lourenço aconselhou aos angolanos que têm fortunas no exterior do país a repatriarem esse capital para investirem no país, sob pena de verem o dinheiro confiscado para o Estado angolano.
Depois da manifestação do interesse comum do reforço da cooperação entre os órgãos legislativos dos dois países, Josefina Diakité informou que o país enceta reformas concretas desde a chegada de João Lourenço a Presidente da República em Setembro do ano passado. Destacou um conjunto de medidas visando o reforço das instituições do Estado, o sistema democrático e o desenvolvimento económico do país. A presidente da terceira comissão da Assembleia Nacional falou do trabalho em curso para a diversificação da economia, dando maior preponderância à agricultura, indústria, pesca e uma maior abertura ao investimento privado. Disse que Angola está a combater a corrupção, nepotismo e a impunidade, bem como a promover a transparência na gestão pública, visando moralizar a sociedade.
Os congressistas norte-americanos foram ainda informados da preparação das eleições autárquicas previstas para 2020. A congressista Elisabeth Esty manifestou-se satisfeita com as reformas em Angola, tendo considerado positivos os exemplos que vêem da actual liderança do país. O congressista Todd Rokita, que “capitaneou” o grupo no evento, reafirmou a abertura para o reforço da cooperação com o Parlamento angolano. Nesta Segunda-feira, a delegação norte-americana reuniuse também com o vice-presidente da República, Bornito de Sousa, numa altura em que o Presidente da República, João Lourenço efectua uma visita de Estado à China.
OPAIS
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