terça-feira, 4 de setembro de 2018

Garimpeiros trabalham em condições desumanas



Fotografia: DR

A Polícia Nacional está preocupada com as condições desumanas a que estão submetidos os cidadãos nacionais e estrangeiros que trabalham na exploração ilegal de diamantes na província da Lunda-Sul.


A preocupação foi manifestada ontem pelo comandante provincial da Polícia Nacional na Lunda-Sul, Aristófanes Santos, que falava no Conselho Consultivo alargado do Ministério do Interior, que encerrou ontem, em Luanda.
Aristófanes Santos, que falava à imprensa, considerou a prática como uma questão que preocupa as autoridades, porque além de contribuir para a imigração ilegal, as pessoas trabalham em condições difíceis.
Segundo Aristófanes Santos, existem cidadãos com cooperativas e autorização para a exploração mineira, mas a maior preocupação é com as pessoas sem autorização e exercem a actividade de forma artesanal, em condições degradantes.
O responsável informou que estão a ser realizadas várias actividades para inverter o quadro.


  • Aumento de crimes

O director nacional do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior informou que o país registou, no primeiro semestre deste ano, 32 mil crimes de vária ordem com maior incidência para os homicídios voluntários.

Simão Milagres reconheceu que houve um aumento de 9.675 crimes comparado aos dados do ano passado, fruto da cultura de denún-cia que a população adoptou no sentido de desencorajar tais práticas.

Contudo, o Conselho Consultivo considerou a questão de segurança pública nacional de calma.
Quanto aos acidentes de viação, porta-voz referiu que a Polícia Nacional registou 5 mil acidentes, que tiveram como consequência 1.159 mortos e 5.452 feridos. A província de Luanda continua a liderar com 809 casos de sinistralidade menos 164 de acidentes comparado ao período anterior.

Depois de Luanda estão as províncias de Benguela com 597 acidentes, Huíla com 520, Huambo com 450 casos e Bié com 401 casos de acidentes de viação.

O porta-voz reconheceu que o mau estado técnico das viaturas e a condução sob efeito de álcool constituem a razão do número elevado de sinistralidade rodoviária.

Simão Milagres disse que uma das preocupações do Ministério é o combate à criminalidade praticada com recurso a armas de fogo. A Comissão Nacional de Desarmamento, coordenada pelo comandante geral da Polícia Nacional, continua a trabalhar nas acções investigativas em busca de eventuais armas que ainda estejam nas mãos da população.

Fonte: Jornal de Angola

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