AFP / MAHMUD HAMSBombardeio do Exército israelense em Gaza em 8 de agosto de 2018
Ao menos 18 palestinos ficaram feridos nesta quinta-feira na cidade de Gaza em um ataque aéreo de Israel, que retomou sua ofensiva após uma breve pausa nas hostilidades.
O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, havia decretado um cessar-fogo nesta quinta-feira, após disparar dezenas de foguetes contra Israel, que reagiu bombardeando com sua aviação diversas posições na Faixa de Gaza.
Durante a tarde, se instalou uma breve calma na Faixa de Gaza, que terminou com a queda de um foguete palestino na região de Beersheva, a 40 km do enclave.
O foguete não provocou danos ou vítimas, mas soou como uma advertência para Israel, já que foi a primeira vez desde a guerra de 2014 que um artefato chegou tão distante no território hebreu.
O gabinete de segurança de Israel "ordenou ao Exército que siga agindo com força" contra os grupos armados palestinos, segundo comunicado emitido na noite desta quinta-feira.
Em uma aparente represália, testemunhas palestinas falaram em três novos ataques israelenses no final da tarde.
O centro da cidade de Gaza foi sacudido por uma forte explosão, que feriu 18 palestinos, o que o ministério local da Saúde apresentou como um ataque israelense que atingiu o Centro Cultural Said Meshal.
Na madrugada de quinta-feira, o Exército israelense já havia bombardeado intensamente posições do Hamas em Gaza, em represália pela chuva de foguetes, uma escalada que custou a vida de três palestinos, incluindo uma gestante e seu bebê.
Entre a tarde de quarta e a manhã desta quinta, caíram no território de Israel mais de 180 foguetes e obuses procedentes da Faixa de Gaza, aos quais a aviação israelense respondeu bombardeando mais de 150 instalações militares do Hamas, o movimento islamita que governa este território palestino, segundo números do Exército israelense.
Três palestinos morreram nos bombardeios de Israel, segundo os serviços hospitalares de Gaza, entre eles uma jovem de 23 anos, grávida, e sua filha de 18 meses. O marido da vítima ficou ferido. O terceiro palestino morto era um membro da facção armada do Hamas.
Outros 12 palestinos ficaram feridos no enclave, que desde 2008 foi cenário de três guerras com Israel.
Depois dessa nova ofensiva israelense, o Hamas e os grupos armados palestinos aliados anunciaram sua decisão de cessar os disparos de foguetes contra Israel.
"Consideramos terminado este episódio de escalada", afirmou um membro do comando armado conjunto.
- Tensões exacerbadas -
A maioria dos foguetes disparados na quarta-feira caiu em zonas desabitadas e mais de 30 foram interceptados no ar pelos sistemas antimísseis israelenses, embora dois tenham caído na cidade israelense de Sderot.
Uma tailandesa de 30 anos foi atingida nesta quinta, e sua vida corre perigo, segundo o hospital de Beersheva.
Outras três pessoas ficaram feridas pelos estilhaços. Além disso, cerca de 20 pessoas foram atendidas em estado de choque, e oito foram hospitalizadas.
Estos novos enfrentamentos acontecem no momento, em que Israel e Hamas mantêm conversações indiretas por mediação do Egito e da ONU para estabelecer uma trégua duradoura.
"Estou profundamente alarmado com a escalada de violência entre Gaza e Israel e, em especial, com os inúmeros foguetes lançados hoje", declarou o enviado especial da ONU, Nickolay Mladenov, em um comunicado.
Israel e Hamas mantêm desde a guerra de 2014 um cessar-fogo muito tenso, regularmente posto à prova por atos hostis de ambas as partes.
Os disparos palestinos acontecem um dia depois da morte de dois membros das brigadas Ezzedin al Qassam, a facção armada do Hamas, em um bombardeio israelense no norte da Faixa de Gaza.
O Hamas ameaçou, então, fazer Israel "pagar o preço".
Em 30 de março, começaram as manifestações contra o bloqueio israelense e para exigir o direito de retorno dos palestinos expulsos de suas terras com a criação de Israel, em 1948.
As tensões se viram exacerbadas com a transferência, em 14 de maio, por parte dos Estados Unidos, de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
Esta decisão, que rompeu décadas de consenso internacional, coincidiu com um banho de sangue, no qual mais de 60 palestinos morreram.
Desde 30 de março, o fogo israelense acabou com a vida de 165 habitantes de Gaza. Um soldado israelense também morreu nesses confrontos.
Ao menos 18 palestinos ficaram feridos nesta quinta-feira na cidade de Gaza em um ataque aéreo de Israel, que retomou sua ofensiva após uma breve pausa nas hostilidades.
O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, havia decretado um cessar-fogo nesta quinta-feira, após disparar dezenas de foguetes contra Israel, que reagiu bombardeando com sua aviação diversas posições na Faixa de Gaza.
Durante a tarde, se instalou uma breve calma na Faixa de Gaza, que terminou com a queda de um foguete palestino na região de Beersheva, a 40 km do enclave.
O foguete não provocou danos ou vítimas, mas soou como uma advertência para Israel, já que foi a primeira vez desde a guerra de 2014 que um artefato chegou tão distante no território hebreu.
O gabinete de segurança de Israel "ordenou ao Exército que siga agindo com força" contra os grupos armados palestinos, segundo comunicado emitido na noite desta quinta-feira.
Em uma aparente represália, testemunhas palestinas falaram em três novos ataques israelenses no final da tarde.
O centro da cidade de Gaza foi sacudido por uma forte explosão, que feriu 18 palestinos, o que o ministério local da Saúde apresentou como um ataque israelense que atingiu o Centro Cultural Said Meshal.
Na madrugada de quinta-feira, o Exército israelense já havia bombardeado intensamente posições do Hamas em Gaza, em represália pela chuva de foguetes, uma escalada que custou a vida de três palestinos, incluindo uma gestante e seu bebê.
Entre a tarde de quarta e a manhã desta quinta, caíram no território de Israel mais de 180 foguetes e obuses procedentes da Faixa de Gaza, aos quais a aviação israelense respondeu bombardeando mais de 150 instalações militares do Hamas, o movimento islamita que governa este território palestino, segundo números do Exército israelense.
Três palestinos morreram nos bombardeios de Israel, segundo os serviços hospitalares de Gaza, entre eles uma jovem de 23 anos, grávida, e sua filha de 18 meses. O marido da vítima ficou ferido. O terceiro palestino morto era um membro da facção armada do Hamas.
Outros 12 palestinos ficaram feridos no enclave, que desde 2008 foi cenário de três guerras com Israel.
Depois dessa nova ofensiva israelense, o Hamas e os grupos armados palestinos aliados anunciaram sua decisão de cessar os disparos de foguetes contra Israel.
"Consideramos terminado este episódio de escalada", afirmou um membro do comando armado conjunto.
- Tensões exacerbadas -
A maioria dos foguetes disparados na quarta-feira caiu em zonas desabitadas e mais de 30 foram interceptados no ar pelos sistemas antimísseis israelenses, embora dois tenham caído na cidade israelense de Sderot.
Uma tailandesa de 30 anos foi atingida nesta quinta, e sua vida corre perigo, segundo o hospital de Beersheva.
Outras três pessoas ficaram feridas pelos estilhaços. Além disso, cerca de 20 pessoas foram atendidas em estado de choque, e oito foram hospitalizadas.
Estos novos enfrentamentos acontecem no momento, em que Israel e Hamas mantêm conversações indiretas por mediação do Egito e da ONU para estabelecer uma trégua duradoura.
"Estou profundamente alarmado com a escalada de violência entre Gaza e Israel e, em especial, com os inúmeros foguetes lançados hoje", declarou o enviado especial da ONU, Nickolay Mladenov, em um comunicado.
Israel e Hamas mantêm desde a guerra de 2014 um cessar-fogo muito tenso, regularmente posto à prova por atos hostis de ambas as partes.
Os disparos palestinos acontecem um dia depois da morte de dois membros das brigadas Ezzedin al Qassam, a facção armada do Hamas, em um bombardeio israelense no norte da Faixa de Gaza.
O Hamas ameaçou, então, fazer Israel "pagar o preço".
Em 30 de março, começaram as manifestações contra o bloqueio israelense e para exigir o direito de retorno dos palestinos expulsos de suas terras com a criação de Israel, em 1948.
As tensões se viram exacerbadas com a transferência, em 14 de maio, por parte dos Estados Unidos, de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
Esta decisão, que rompeu décadas de consenso internacional, coincidiu com um banho de sangue, no qual mais de 60 palestinos morreram.
Desde 30 de março, o fogo israelense acabou com a vida de 165 habitantes de Gaza. Um soldado israelense também morreu nesses confrontos.
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