O alerta sobre uma doença estranha que teria provocado a morte a dezenas de pessoas, sobretudo crianças, na localidade do Nhone, comuna da Negola e município de Caluquembe, na província da Huíla, instalou o pânico entre os munícipes, mas as autoridades locais afirmam que a informação é falsa.
Fonte: NJAo falar em exclusivo ao Novo Jornal Online, o administrador municipal de Caluquembe, José Arão Tchissonde, disse que a notícia avançada ontem, 3, pelo soba da região à Rádio Nacional de Angola, na Huíla, sobre uma suposta epidemia não identificada teria provocado a morte a dezenas de pessoas é falsa.
"O que apurámos foi que o soba, juntamente com mais dois supostos enfermeiros, estava a internar pessoas, em casas de capim, sem autorização, a quem faziam inclusivamente transfusões de sangue, e não permitiam que fossem parar ao hospital", afirmou.
Segundo o administrador, as autoridades municipais tiveram que resgatar seis pessoas que estavam internadas na casa do soba, e encaminhá-las para o centro médico de Caluquembe, onde foram assistidas e diagnosticas apenas com paludismo.
José Arão Tchissonde explicou que se deslocou à localidade do Nhone com técnicos especialistas e meios de apoio para as famílias das supostas vítimas. Foi então que todos se depararam com a falsa notícia.
"Não houve morte alguma. Infelizmente só ontem tivemos conhecimento que o soba tem feito isso há já alguns meses", acrescentou o responsável, adiantando que o município está trabalhar com o SIC para atribuir responsabilidades criminais.
De referir que o soba da região, José Faria, disse à RNA, na Huíla, que uma epidemia não identificada provocou a morte a dezenas de pessoas, sobretudo crianças, na localidade do Nhone, município de Caquembe, devido às complicações da doença.
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