Mais de mil militantes encapuzados tomaram as ruas de Paris, na França, nesta terça-feira (1) durante o protesto anual em celebração ao "Dia do Trabalho".
#França: Extremistas de esquerda da ANTIFA depredando patrimônio privado nas ruas de #Paris em protestos convocados por sindicalistas no 1º de Maio pic.twitter.com/pAQjFYKAdw— RENOVA (@RenovaMidia) 1 de maio de 2018
A informação foi confirmada pela Prefeitura da "cidade luz" em sua conta oficial no Twitter. De acordo com as autoridades, foi preciso o uso de gás lacrimogêneo e canhões de água contra aproximadamente 1.200 jovens. Os manifestantes destruíram as janelas de uma lanchonete da rede de fast-food McDonald's, invadiram uma concessionária da Renault e dispararam bombas contra jornalistas, informaram os jornais franceses. Além disso, os militantes destruíram restaurantes, cafés e queimaram carros e lixeiras próximas a estação de trem de Austrelitz.
Durante o conflito, eles gritavam slogans antifascistas e balançavam bandeiras soviéticas e cartazes contra o governo do presidente Emmanuel Macron, que tem sido alvo de protestos contra a reforma trabalhista. "Meu trabalho não é assistir TV e fazer comentário sobre a atualidade, tenho outras coisas a fazer", disse Macron, ao ser questionado sobre sua ausência nas celebrações. O ministro do Interior da França, Gérard Collomb, publicou nas redes sociais que o governo condena veementemente os conflitos.
"A firme condenação da violência e dos atos degradantes cometidos nos bastidores do desfile do dia primeiro de maio em Paris", diz o texto. Collomb ainda assegurou que "tudo o que é necessário foi posto em prática para deter estes graves distúrbios e prender os responsáveis por esses atos indescritíveis".
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