
Uma equipa das Nações Unidas foi atacada enquanto preparava a visita dos peritos em armas químicas da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPCW) à cidade síria de Douma.
Os sobreviventes do alegado ataque a 7 de abril foram deslocados para um campo perto de Aleppo.
Entrevistada no local, Rasha Edlbi, afirma que sobreviveu com os dois filhos ao ataque graças à pronta intervenção do marido. "O cheiro a cloro era muito forte", conta acrescentando que os fazia lacrimejar e sentir tonturas. Diz ainda que conseguiu por máscaras nos filhos até que o marido os levou para um posto de assistência médica.
Douma fica apenas a 10 quilómetros da capital síria, mas mantém-se inacessível para os peritos internacionais. O governo de Damasco deu luz verde à passagem da equipa, mas os batedores das Nações Unidas foram recebidos com tiros à entrada da cidade.
Não há nova data para a visita dos observadores. A equipa tem a tarefa de analisar o terreno e procurar indícios de um ataque com armas químicas em Douma.
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